Teste do Pezinho

"Teste do Pezinho é um exame neonatal essencial para detectar doenças genéticas e metabólicas precocemente, garantindo tratamento rápido."

Com o INGOH, seu filho está em boas mãos.

Teste do Pezinho – Parabéns pela chegada de sua criança!

A responsabilidade sobre uma nova vida é grande. Por isso, o INGOH está à disposição para ajudá-los nesta missão desde o primeiro momento, a começar pelo Teste do Pezinho.

Por que o Teste do Pezinho é tão importante?

Algumas doenças não apresentam sintomas nos primeiros dias de vida. O Teste do Pezinho permite identificar precocemente várias dessas doenças. Assim, o aparecimento dos sintomas será evitado através do tratamento precoce e apropriado. Eliminando, assim, as sequelas associadas a cada doença, dentre elas a deficiência mental.

Como é o teste?

O teste é feito a partir de gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém nascido. Por ser uma parte do corpo rica em vasos sanguíneos, o material pode ser colhido através de uma única punção rápida e quase indolor para o bebê. Todavia, a pressão sobre o calcanhar pode trazer desconforto para o pequenino e, consequentemente, para os pais. Ao fazê-lo em casa, todos se sentem mais à vontade e é essa tranquilidade que o INGOH quer proporcionar a toda a família.

Tudo dentro da maior segurança!

O procedimento de coleta segue regras internacionais. Todo o material necessário para a punção é descartável, bem como as luvas que serão utilizadas durante a coleta. Todos os profissionais envolvidos são devidamente preparados para isso.

Atenção!

O Teste do Pezinho é apenas um exame de triagem. Uma ação preventiva que permite fazer um diagnóstico a tempo. Qualquer resultado alterado não significa um diagnóstico definitivo de qualquer uma das doenças, necessitando de exames confirmatórios. Seu médico lhe dará orientações neste sentido.

Quando fazer?

Marque o exame assim que seu filho nascer. Recomenda-se realizar o teste entre o 3º e o 7º dia de vida do bebê. Neste período os resultados são mais confiáveis e, quanto mais for adiado o exame, maiores os riscos para a saúde da criança. Após o 30º dia, já não há mais muito sentido em realizar o teste.

O mais completo conjunto de exames!

O Teste do Pezinho INGOH, colhido de forma personalizada no domicílio do bebê, tem 4 perfis:

Quanto mais avançado o perfil, maior o número de doenças detectadas. É o mais completo conjunto de exames realizado em Goiânia dentro de cada perfil, e o pediatra do seu filho pode ainda escolher por outros testes específicos e montar um perfil individualizado*.

* Os exames adicionais, solicitados pelo médico e não cobertos pelo plano de saúde, deverão ser cobertos pela família.

Sobre doação de sangue

Sobre doação de sangue

Sobre doação de sangue – É uma substância nobre, responsável pelo transporte do principal combustível de nosso organismo, o oxigênio. Apesar das inúmeras tentativas de se criar um substituto, ainda não pode ser produzido industrialmente. Diariamente, milhares de pessoas precisam de sangue. Sem sangue, a saúde entra em colapso. Não é tarefa fácil manter os estoques. Por isso, cabe a cada um de nós pensar de que maneira um gesto espontâneo como esse pode mudar para sempre a vida de alguém.

Pessoas saudáveis podem e devem doar. Lembre-se: pode ser que um dia alguma pessoa de quem você goste muito (parente, amigo) venha a precisar de sangue. Inclusive você mesmo!

Sobre doação de sangue

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Veja também: Tabagismo é o responsável por 85% dos casos de câncer de pulmão no Brasil

Sobre doação de plaquetas

A doação de plaquetas é essencial para tratar pacientes com doenças como leucemia e hemofilia. O processo é seguro e pode salvar vidas.

Sobre doação de plaquetas

Sobre doação de plaquetas – são fragmentos de células, presentes habitualmente no sangue, e muito importantes para a coagulação! São produzidas pela medula óssea e podem ser armazenadas no baço. Quando um vaso ou órgão é lesado, as plaquetas se prendem ao local formando uma barreira que evita o sangramento.

O processo de doação de plaquetas denomina-se de Plaquetaférese, e a técnica utilizada chama-se aférese, que significa “separar” ou “retirar”. Aférese é um procedimento realizado em um equipamento próprio, onde se retira do sangue um de seus componentes, com devolução dos outros componentes ao doador.

Para doação por aférese é necessária a punção de duas veias, de modo que o sangue que sai da veia, passa pelo equipamento onde fica retida a quantidade de plaquetas permitida para cada doação e o restante do sangue é devolvido, sem nenhum dano. As plaquetas retidas na máquina são automaticamente transferidas para uma bolsa coletora, a qual irá para o banco de sangue. O doador permanece em ambiente fresco e confortável e a coleta dura aproximadamente uma hora.

Vantagens:

1. Possibilidade de selecionar apenas o que deseja coletar, sem a necessidade de extrair uma porção completa (cerca de 450ml em doação convencional) de sangue do doador. Dessa forma, o doador pode doar novamente dentro de 48h.

2. Maior segurança para quem recebe esta doação. Um adulto geralmente necessita de 1UI de plaquetas convencional para cada 10Kg de peso, ou seja, um adulto de 80Kg necessitará de 8UI de plaquetas obtidas do processamento do sangue de 08 doadores convencionais. Se for utilizada plaquetas por aférese, será necessário, apenas 1UI. Uma unidade de plaquetas por aférese é proveniente de um único doador e corresponde a sete a dez unidades de plaquetas provenientes de doações convencionais, o seja, de vários diferentes doadores, com diferentes origens e hábitos de vida. O paciente recupera-se mais rapidamente, tem menos chances de ter reações transfusionais e de adquirir infecções

Tire suas dúvidas
QUEM PODE SER UM DOADOR DE PLAQUETAS?

Pessoa saudável com ótimas veias;

Idade entre 16 e 69 anos (16 a 17 anos necessário a autorização do responsável legal);

Peso igual ou maior que 50 kg;

Facilidade de localização quando houver necessidade de doação.

COMO É FEITO O PROCEDIMENTO (AFÉRESE)?

O profissional técnico qualificado conecta o doador a um equipamento sofisticado, através de punção venosa. Por centrifugação o equipamento separa o sangue do doador e retira somente as plaquetas, devolvendo o restante do sangue (plasma, células brancas e vermelhas) ao doador. O sangue não entra em contato com a máquina e sim, com um material descartável, estéril e de uso único que se chama Kit de Aférese. O procedimento dura em torno de 1 hora.

O PROCEDIMENTO É DOLOROSO?

Poderá haver algum desconforto no momento das punções venosas, semelhantes a da doação tradicional, uma em cada braço. Durante o procedimento, o doador não sente nenhuma dor, ficará sentado confortavelmente na poltrona de doação, podendo ficar conversando, ouvindo músicas ou assistindo televisão.

EU CORRO RISCO DE CONTAMINAÇÃO AO DOAR PLAQUETAS?

De forma nenhuma. Durante todo o processo somente são utilizados materiais estéreis de uso único (descartáveis) em sistema fechado de forma que o sangue do doador nunca entra em contato direto com o equipamento.

EU PRECISO USAR ALGUM MEDICAMENTO?

Não. Normalmente um pouco de soro fisiológico é acrescido ao circuito para completá-lo. Durante o procedimento uma pequena quantidade de anticoagulante circulará por seu sangue para evitar que este coagule no circuito (Kit), mas a quantidade é mínima e não lhe prejudicará em nada.

EU POSSO SENTIR ALGUM EFEITO ADVERSO?

Raramente. Alguns doadores podem experimentar sensação de frio, tremor ou hipotensão devido ao anticoagulante ou à ansiedade. Caso isso aconteça, o que é muito difícil, o doador está amparado por uma equipe, com médicos especialistas, enfermeiros capacitados e auxiliares de saúde altamente competentes.

QUEM SE BENEFICIA DA MINHA DOAÇÃO DE AFÉRESE?

Pacientes com risco de sangramento devido à baixa contagem de plaquetas por causa de leucemias, aplasia de medula óssea, quimioterapia, radioterapia, dentre outras causas.

EM TODAS AS DOAÇÕES DE PLAQUETAFÉRESE SÃO REALIZADOS TESTES SOROLÓGICOS E IMUNOHEMATOLÓGICOS?

Os exames devem ser renovados a cada doação. Este procedimento visa aumentar a segurança transfusional, já que existe um período entre a contaminação do indivíduo e a demonstração disto em resultados laboratoriais.

COMO A AFÉRESE AJUDA OS PACIENTES?

Uma doação por aférese contém 08 vezes mais plaquetas do que uma doação tradicional. Então, em vez do paciente ser transfundido com plaquetas de 08 doadores; através da aférese, é necessário somente um doador. Esse tipo de doação diminui o risco de o paciente ter reações transfusionais e também de se tornar refratário à transfusão de plaquetas.

QUAL TIPO DE SANGUE É O IDEAL?

Todos os tipos de sangue são ideais e necessários! Porém, damos preferência ao doador com ABO compatível ao paciente.

ESTAS PLAQUETAS NÃO ME FARÃO FALTA?

Não. Cerca de 30% das suas plaquetas serão doadas, destas, 10% você recupera em 1 hora e o restante em cerca de 24 horas após a doação. Doações por aférese podem ser repetidas a cada 48 horas sem prejuízo ao doador!

 

Texto elaborado e revisado por
Ana Paula A. Parente
Biomédica do INGOH
Texto revisado em outubro de 2021.

É permitida a reprodução parcial 
ou total desta obra, desde que 
citada a fonte e que não seja para 
venda ou qualquer fim comercial.

Sobre doação de medula

Sobre doação de medula

Sobre doação de medula

O Transplante de Medula (TMO) é um tipo de tratamento que consiste na transferência de uma medula óssea normal para um paciente com uma doença que afeta a produção das células do sangue, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula.

Caso um paciente necessite de um TMO, procura-se inicialmente um doador na família do paciente (geralmente um irmão), este doador é chamado de doador aparentado. Se não houver um doador aparentado, a solução é procurar um doador compatível semelhante, ou seja, doador não aparentado. Busca-se, então um doador cadastrado que seja compatível. O Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (REDOME) está instalado no Instituto Nacional de Câncer (INCA) no Rio de Janeiro e foi criado para reunir informações de doadores voluntários de medula.

Caso deseje se tornar um doador, procure o Hemocentro mais próximo da sua casa. Você fará uma entrevista para esclarecer suas dúvidas e colher uma amostra de sangue (para exame genético, HLA, que verifica a compatibilidade entre doadores). Os dados do doador são inseridos no cadastro e a compatibilidade é verificada. Se confirmada, o doador é consultado para decidir se irá doar ou não. Sempre que surge um novo paciente, a compatibilidade é verificada com todos os doadores cadastrados. Para participar basta ter entre 16 e 69 anos e estar bem de saúde, menores de 18 anos (entre 16 a 17 anos) apenas com autorização por escrito do responsável legal.

Hemocentro em Goiás – Centro de Hemoterapia e Hematologia de Goiás – HEMOG
Av. Anhanguera, 5195 – Setor Coimbra – Goiânia – CEP: 74.535-010. Telefone: (62) 3201-4570 / 3201-4574

Sobre doação de medula

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Sangria terapêutica

Sangria terapêutica

Sangria terapêutica ou Flebotomia Terapêutica é um método paliativo simples, que consiste na retirada de uma quantidade de sangue, com a finalidade de aliviar ou evitar alguns sinais e sintomas. O principal objetivo é controlar o aumento da viscosidade sangüínea nas eritrocitoses (aumento das células vermelhas do sangue) e reduzir o conteúdo total de ferrro nas situações de acúmulo de ferro hereditário (Hemocromatose). O sangue retirado não será utilizado em transfusões, mesmo que o paciente atenda os outros requisitos para ser doador.

O que é Sangria terapêutica?

É um procedimento simples e seguro, mas eventualmente o paciente pode manifestar reações adversas devido à redução transitória de seu volume sangüíneo ou de origem psicológica, que podem ser: palidez, sudorese, náusea, desmaio, dentre outros.

Pode ser realizada regularmente (diária, semanal, mensalmente) ou de forma esporádica. A indicação, volume a ser retirado e a frequência são definidos pelo médico assistente (em geral pneumologista ou nefrologista) em conjunto com o hematologista-hemoterapeuta, sempre considerando o diagnóstico, os testes laboratoriais, os sintomas e eventuais reações adversas em sangrias anteriores.

Leia mais sobre Hemocromatose.

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Grupos Sanguíneos

Antes de mais nada, os componentes do sangue:
O sangue é composto por plasma, onde células especializadas estão suspensas:

Grupos Sanguíneos

– Glóbulos vermelhos (eritrócitos), responsáveis pelo transporte de oxigênio para os tecidos;

– Glóbulos brancos (leucócitos), responsáveis pela proteção contra infecções;

– Plaquetas, que ajudam a manter o sangue dentro do vaso, fazendo parte do sistema de coagulação

Todas as células sanguíneas desenvolvem-se a partir de células precursoras (também chamadas de células mãe ou stem cells), produzidas principalmente na medula óssea.

O plasma contém proteínas, substâncias químicas, fatores de coagulação e diversas substâncias metabólicas.

O que são  antígenos?

A superfície dos glóbulos vermelhos é revestida com antígenos, que são partículas ou moléculas capazes de deflagrar a produção de anticorpos específicos (esse conhecimento permite a utilização destes anticorpos específicos em testes laboratoriais para identificação dos antígenos). Os antígenos podem ser de natureza bioquímica variada, podendo ser compostos por carboidratos, lipídeos, proteínas ou uma mistura desses compostos. Estão sempre ligados a componentes da membrana celular.

O que são grupos sanguíneos?

O sistema de grupo sanguíneo é uma coleção de um ou mais antígenos que estão sob o controle de um único gene ou de um conjunto de genes homólogos estreitamente ligados. Trinta e cinco sistemas de grupos sanguíneos (342 antígenos de células vermelhas) são reconhecidos pela International Society for Blood Transfusion.

A relevância destes antígenos se encontra principalmente no contexto das transfusões de sangue e dos transplantes. Estas moléculas de superfície podem levar a uma resposta do sistema imune, que pode destruir as células transfundidas ou transplantadas, gerando uma série de consequências graves, podendo levar, inclusive, ao óbito de quem as recebe. Além disso, alguns antígenos de superfície de hemácias têm funções celulares com relevância clínica, como o sistema MSN, que funciona como uma chaperona, que são proteínas que ajudam a consertar erros na fabricação de outras proteínas. Outros grupos são alvos de ataque imune em certas infecções, como ocorre com o sistema Duffy e MSN, que podem funcionar como receptores de certas espécies de malária. Além disso, alguns são receptores de citocinas (extenso grupo de moléculas envolvidas na sinalização entre as células) e que são importantes na resposta que o corpo orquestra contra infecções

Veja também: Doadores Saudáveis

O caminho do sangue

O caminho do sangue

O caminho do sangue

O caminho do sangue – A Hemoterapia é a especialidade médica responsável pelas atividades do banco de sangue, onde o sangue é coletado, triado, armazenado e, quando necessário, administrado aos pacientes que necessitam.

A doação pode salvar a vida de várias pessoas que perderam sangue devido a acidentes e cirurgias, assim como pessoas que se tornaram anêmicas ou tenham uma contagem de plaquetas perigosamente baixa devido a determinadas doenças e/ou tratamentos. O sangue é essencial para o transporte de oxigênio, nutrientes e outras substâncias pelo corpo.

As seguintes fases fazem parte do fluxo do sangue entre o doador e o receptor:

O INGOH Banco de Sangue tem compromisso responsável com todas essas etapas, contribuindo para que os estoques de sangue nas cidades goianas atendidas consigam suprir às necessidades emergenciais. Apesar de ser um banco de sangue privado, o INGOH Banco de Sangue também atende um grande número de hospitais que atendem pacientes pelo SUS.

O êxito de nosso trabalho depende também da sua doação espontânea e do empenho diário que nos move: salvar vidas.

Veja também: Grupos Sanguíneos

Para ler mais sobre o assunto, clique nos links abaixo:

Portaria do Ministério da Saúde nº 158, de 04 de fevereiro de 2016  (Redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos)

Resolução – RDC n° 34, de 11 de junho de 2014  (Dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue)

Resolução – RDC nº 75 de 02 de maio de 2016 (Altera a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC N° 34, de 11 de junho de 2014, que dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue)

BRASIL. Ministério da Saúde. Sangue (página do MS que disponibiliza material de consulta em hemoterapia)

Doadores Saudáveis

Doadores Saudáveis – Retirado do Texto do Profº Dr. Pedro Enrique Luiz Dorlhiac Llacer – Diretor Técnico Científico da Fundação Pró-Sangue.

A quantidade total de doadores de sangue no Brasil corresponde, a cada ano, a menos de 1% da população. A grande maioria dos doadores doam menos de uma vez ao ano para repor o sangue utilizado em parente ou amigo, a diferença do que ocorre em países europeus, onde existe um pool (grupo) de indivíduos que doa sangue regularmente de 3 a 4 vezes por ano.

Quando se pergunta ao brasileiro por que ele não doa sangue, os dois grandes motivos invocados são:

– O medo de adquirir uma doença pelo ato de doação (principalmente AIDS);

– O medo da picada da agulha.

Sem dúvida, os motivos apontados pela grande maioria da população não explicam totalmente o fato da não-doação. O hábito de doar sangue é obviamente adquirido, peculiar e digno. Não devemos esquecer que a omissão pessoal em relação à doação de sangue cria um conflito que gera a falta de sangue e conseqüentemente conduz a grandiosa dificuldade para salvar vidas.

Por este motivo, esclarecemos ao doador que o ato de doação de sangue é absolutamente seguro, destacando a importância de um pool (grupo) estável de doadores. A qualidade do sangue a ser transfundido depende de importantes fatores a serem observados rigorosamente:

– Da população de onde provém o sangue doado. Quanto mais saudável esta população melhor a qualidade do sangue a ser utilizado nos pacientes;

– Da adequada triagem clínica a que todo doador é submetido com o intuito de assegurar a saúde, tanto de quem doa como de quem recebe sangue;

– Da triagem sorológica, que tem como objetivo evitar a transmissão de doenças pelo sangue, visando proteger quem recebe a transfusão sangüínea.

Como vemos, ao se ter um pool (grupo) estável de indivíduos que doam sangue de forma regular teremos no decurso de poucos anos uma população conhecida de doadores saudáveis, da qual foram retirados todos os candidatos à doação que apresentavam problemas de saúde. O pool estável de doadores altruístas não só garante a qualidade do Sangue como também evita o desperdício de recursos que poderiam ser poupados.

Como exigir, em uma emergência, a quantidade de sangue necessária para salvar a vida de um de nossos filhos ou a nossa própria, se nunca doamos sangue? Não devemos nunca esquecer que o doador de hoje é o receptor de amanhã, e que interessa a cada um de nós garantir sangue em quantidade e qualidade adequadas em nossas comunidades.

Contamos com você para participar do nosso pool estável de doadores de sangue, doando de 3 a 4 vezes por ano voluntariamente.

Aférese

O que é a Aférese?

Aférese – Uma tecnologia chamada aférese tornou possível coletar componentes específicos do sangue durante o processo de doação. A aférese é usada para coletar seletivamente glóbulos vermelhos, plaquetas (componentes do sangue que desempenham um papel importante na coagulação), plasma e granulócitos (um tipo de células brancas do sangue que combate infecções).

É um procedimento caracterizado pela retirada do sangue do doador ou paciente, seguida da separação de seus componentes por um equipamento próprio, retenção da parte do sangue que se deseja retirar na máquina e devolução dos outros componentes ao paciente ou doador.

Todo o material utilizado é estéril e descartável, não havendo risco de transmissão de doenças. Pode ser:

Terapêutica

Utilizada para retirada de um elemento anormalmente presente no sangue. O procedimento mais comum desse grupo é a plasmaférese, que em termos simples consiste na filtração do plasma.

Outra utilidade terapêutica da aférese é a retirada do excesso de leucócitos da circulação em portadores de leucemia, o que se denomina leucaférese.

Não terapêutica

Tem como objetivo a remoção de um hemocomponente com finalidade transfusional, logo ela é uma forma de doação de sangue. O procedimento mais comum desse grupo é a coleta de concentrado de plaquetas, no entanto, virtualmente qualquer elemento do sangue pode ser retirado.

Plaquetas: pode-se doar plaquetas até 24 vezes por ano. Aproximadamente 1% das pessoas podem apresentar uma reação leve a uma das substâncias (citrato) que é misturada com o sangue durante a doação de plaquetas. A reação pode incluir sensação de dormência e formigamento, cãibras musculares e náusea. Esta reação pode ser tratada ou evitada com um suplemento de cálcio, antes ou durante a doação.

Granulócitos: pode ser que o doador precise receber um fator estimulador de granulócitos (G-CSF ou Filgastrime) e/ou uma medicação chamada dexametasona um dia antes da doação para aumentar o número de granulócitos no sangue. Glicocorticóides geralmente não são administrados para as pessoas que têm diabetes, úlceras gastrointestinais ou glaucoma. Os efeitos secundários do G-CSF e dexametasona podem incluir dor de cabeça, dor nas articulações, fadiga, insônia, reações alérgicas e febre. A transfusão de granulócitos é utilizada apenas em situações especiais, onde o paciente não tem previsão de recuperar as próprias células brancas e encontra-se com quadro innfeccioso gravíssimo, sem resposta adequada a antibioticoterapia de largo espectro e com alto risco de vida.

Células vermelhas do sangue: pode-se doar hemácias por aférese a cada 16 semanas. Esse intervalo é maior do que a doação de sangue total, porque uma quantidade maior de células vermelhas do sangue são coletados durante o procedimento de aférese. Trata-se de um procedimento de custo elevado e ainda não é muito difundido em nosso meio. Seria interessante em pacientes com tipos de sangue raros, pois consegue-se colher até 2UI de Concentrado de Hemácias em cada coleta.