Edit Content
Search

Sexualidade e câncer de mama: estratégias para uma vida sexual saudável durante tratamento

Ressecamento vaginal, indisposição e dificuldade em aceitar o próprio corpo são algumas das condições enfrentadas por pacientes

A sexualidade é uma parte essencial da vida e da identidade de cada pessoa. No entanto, para as mulheres em tratamento oncológico de câncer de mama, questões relacionadas à sexualidade podem se tornar desafios significativos. O ressecamento vaginal, a indisposição e a dificuldade em aceitar o próprio corpo são algumas das condições enfrentadas por essas pacientes.

Durante o tratamento do câncer de mama não existe indicação para que a mulher interrompa sua vida sexual, porém é necessário reconhecer que durante esse processo é natural que as mulheres tenham uma redução da atividade sexual. De acordo com o oncologista clínico do Instituto de Oncologia e Hematologia (INGOH) dr. Leandro Gonçalves, isso acontece devido a fatores relacionados principalmente ao tratamento, a questões hormonais induzidas pela quimioterapia ou hormonioterapia e também situações relacionadas à autoimagem, como redução da autoestima e da libido.

“É preciso lembrar também que o próprio processo terapêutico pode trazer questões físicas como dor, enjoo e diarreia, que muitas vezes fazem com que a paciente tenha uma redução da atividade sexual”, explica o especialista.

Autoestima e dor

O câncer de mama pode afetar a vida sexual das pacientes de maneira multidimensional. Do ponto de vista da imagem, a mulher pode se sentir menos atraente, ter uma redução da autoestima relacionada a queda de cabelo induzida pela quimioterapia e a alteração das mamas após a cirurgia. Questões referentes ao ganho de peso induzidos pelos tratamentos anti-hormonais e aquelas relativas à perda de confiança por conta da ausência de uma das mamas também são pontos mencionados pelas pacientes.

“Além disso, o tratamento pode levar a sintomas de menopausa precoce, incluindo onda de calor, ressecamento vaginal e isso pode causar dor durante a relação sexual”, pontua o oncologista.

Culpa

Apesar de não terem indicação de interromper a vida sexual, muitas pacientes se sentem culpadas por apresentar e sentir libido ou por terem relação sexual durante o tratamento, como se isso não fosse permitido. Segundo o oncologista é importante que elas sejam bem orientadas para amenizar esse sentimento de culpa.

“Apresentar desejo sexual durante o tratamento oncológico faz parte da vida da mulher, isso não pode ser encarado com um sentimento de culpa, pois é algo natural”, ressalta dr. Leandro Gonçalves.

Sexualidade feminina

Além dos tabus que envolvem o tema, é necessário compreender que existe todo um contexto biopsicossocial e cultural quando o assunto é sexualidade feminina. “Para muitas mulheres, naturalmente, já é desafiador falar sobre sua vida sexual, imagina para aquelas que estão em tratamento de câncer de mama?!”, indaga a psicóloga do INGOH, Wanessa Marsal.

É de suma importância que as mulheres em terapia oncológica tenham acesso a informações claras e precisas sobre sexualidade e câncer, bem como o suporte adequado para enfrentar qualquer desafio. Com o acompanhamento apropriado e instrutivo, é possível minimizar os impactos negativos do tratamento na vida sexual e promover uma melhor qualidade de vida para elas.

Nesse contexto, o apoio psicológico é essencial para auxiliar nas questões emocionais e de autoimagem; além da prática de medidas simples, no dia a dia, como o uso de lubrificantes vaginais à base de água, que podem ajudar a aliviar o ressecamento e melhorar a qualidade das relações.

Marsal reforça que existem estratégias que podem ser utilizadas para ajudar as mulheres a lidar com as alterações em sua vida sexual durante o tratamento oncológico. São elas:

  • Aceitação como aspecto fundamental no desenvolvimento saudável da vida sexual;
  • Fortalecimento da comunicação com o(a) parceiro(a) esclarecendo medos, receios e desejos;
  • Busca de outras formas de satisfação sexual;
  • Entendimento das limitações durante esse período;
  • Comunicação assertiva com o médico assistente, pontuando sobre o que o tratamento tem afetado em sua qualidade de vida, inclusive do ponto de vista sexual;
  • Procura por ajuda profissional, como psicólogo, sexólogo entre outros profissionais;
  • Investimento na prática regular de exercícios. Atividades físicas estimulam a produção de endorfinas, ampliando a sensação de bem-estar e melhorando o humor, além de reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia.

O INGOH oferece um acompanhamento integral e especializado para as pacientes em tratamento de câncer de mama, visando não apenas o tratamento da doença, mas também a preservação da qualidade de vida e da saúde sexual. Com uma equipe multidisciplinar, proporcionamos um suporte abrangente, focado no bem-estar físico, emocional e psicológico das pacientes.

Aqui, nós estamos comprometidos em oferecer o melhor atendimento e suporte para cada mulher que enfrenta esse desafio, fazendo com que elas se sintam acolhidas, compreendidas e empoderadas em sua jornada contra o câncer de mama.

Prótese mamária muda a rotina de cuidados da mulher?

Cuidados são semelhantes aos que devem ser adotados por pacientes que não tenham colocado silicone. Cirurgia plástica não impede realização de mamografia

Colocar um implante de silicone nas mamas é o sonho de muitas mulheres. Mas será que após a realização do procedimento e ao longo da vida com a prótese é necessário ter algum cuidado diferente com as mamas? Essa é uma dúvida quase tão comum quanto o sonho da cirurgia plástica. E a resposta é: não! O fato de ter prótese mamária não muda os cuidados que as mulheres precisam ter com a saúde mamária, como explica o médico mastologista do INGOH, Frank Braga.

“A rotina de cuidados é a mesma para pacientes com ou sem prótese mamária. Mulheres com o implante não necessitam ter um cuidado específico com a prótese, o que elas precisam é de um controle regular das mamas, que consiste em observação, avaliação, palpação, toque, consulta anual com mastologista e exames de imagem de acordo com cada faixa etária – ultrassom das mamas, mamografia ou, em algumas situações, a ressonância magnética”, orienta o médico.

A recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) para mulheres assintomáticas, ou seja, que não apresentam qualquer sinal ou sintoma de patologia nas mamas, nem histórico familiar de doença mamária, a partir dos 40 anos de idade, é de uma consulta com o mastologista e a realização da mamografia uma vez por ano, tendo ou não prótese de silicone.

O mastologista Frank Braga destaca que o rastreio do câncer de mama em pacientes com implante mamário é igual ao que é feito em mulheres sem a prótese. Processo que conta com a realização da mamografia, podendo ser complementado com exame de ultrassom das mamas e ressonância.

O médico pontua que “a mamografia é realizada da mesma forma em pacientes com prótese mamária, sendo que obrigatoriamente é feita uma incidência a mais nessas mulheres, que nós chamamos de ‘Eklund’. Esse é o nome científico de uma manobra que nos permite separar o tecido mamário da prótese e, assim, observar alguma possível lesão que possa ficar obscurecida pela presença do implante. Mas a prótese não atrapalha, nem dificulta o exame. E também não há qualquer risco da prótese se romper ou se deslocar durante a análise”.

Quanto à dor na realização da mamografia, o mastologista do INGOH explica que a percepção dolorosa é exatamente a mesma em pacientes com ou sem a prótese. “É seguro usar o implante e isso não compromete o rastreio do câncer de mama. As pacientes de implante de silicone podem e devem fazer a prevenção secundária do câncer de mama com a mamografia tranquilamente”, completa o mastologista Frank Braga.

O INGOH é referência no tratamento do câncer de mama em Goiás e possui um espaço exclusivo para o atendimento de pacientes com tumores mamários, o “Mama e Amor”, que oferece atendimento humanizado e especializado. Com o compromisso de fornecer atendimento de qualidade e apoio abrangente aos pacientes, o INGOH conta com uma equipe especializada para lhe atender. Por isso, conte conosco!

Doação de sangue no tratamento de dengue

Boletim Epidemiológico divulgado pela SMS contabiliza mais de 3.700 casos confirmados na capital. INGOH destaca importância da doação de sangue para casos graves da doença

Com o aumento dos casos de dengue em Goiânia, o Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (INGOH) reconhece a importância de fornecer informações à população.
Em momentos como esse, em que os números da doença estão crescendo, é  ssencial manter a calma. Episódios mais graves de dengue, que requerem reposição de plaquetas existem, mas não são corriqueiros.

A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode provocar episódios que demandam atenção especial. De acordo com a médica hematologista do INGOH, dra. Mireille Guimarães, nem todos os indivíduos precisarão de transfusão. “Na dengue, não há  indicação de reposição de plaquetas de forma corriqueira. Em geral, pacientes com mais de 50 mil plaquetas não precisam de transfusão”, pontua.

Apesar disso, com cenários epidêmicos, como esse que enfrentamos, o número de casos aumenta, consequentemente, a possibilidade de quadros mais graves, também. Nesse contexto, “apenas eventuais casos de plaquetas mais baixas que 50 mil e com sangramento que configure risco de vida é que vão se beneficiar desta transfusão”, ressalta a doutora.

O coordenador do Banco de Sangue do INGOH, Humberto Dantas, explica que “é fundamental que a população entenda que a doação de sangue pode salvar vidas,  especialmente durante momentos em que a demanda por transfusões sanguíneas  aumenta”, destaca.

De acordo com o Boletim Epidemiológico divulgado, na última sexta-feira (1°), pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), somente a capital de Goiás tem 3.744 casos e um óbito confirmado.

Importante salientar, segundo a hematologista, que pacientes com doenças onco-hematológicas necessitam de transfusões de plaquetas de forma mais regular, devido aos efeitos da doença e do tratamento sobre a produção dessas células sanguíneas. Por isso, Dantas reforça que, além dos requisitos básicos para doação de sangue, em tempos de epidemia de dengue, é importante prestar atenção aos seguintes requisitos: “As pessoas que tiveram dengue clássica precisam aguardar em média 30 dias após a cura dos sintomas. Já quem teve a forma grave da doença, deve aguardar 180 dias após a cura dos sintomas”, conclui.

Doe sangue, doe vida.

O INGOH ressalta a importância da doação regular e voluntária para garantir que haja sangue disponível para todos os pacientes que necessitam, sejam eles por diagnósticos de  dengue grave, câncer, doenças hematológicas e autoimunes ou mesmo vítimas de acidentes automobilísticos.

Para doar, basta comparecer ao Banco de Sangue do INGOH e seguir as orientações dos profissionais de saúde.

Sua doação pode salvar vidas!

Faça parte dessa corrente de solidariedade e ajude no tratamento contra a dengue. Para mais informações sobre como doar sangue, entre em contato com o INGOH pelo telefone (62) 3226-0200 – que também é WhatsApp.

INGOH marca presença em ação que conscientiza sobre câncer de intestino

A Campanha Março Azul, realizada anualmente, visa conscientizar a população sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento do câncer de intestino.
Também conhecido como câncer colorretal, ele se desenvolve no intestino grosso (cólon e reto) e é o terceiro tipo de câncer mais frequente no Brasil e a segunda principal causa de morte por câncer entre homens e mulheres, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Os números tornam a campanha ainda mais importante, uma vez que o governo estima novos 45.630 novos casos para o ano de 2024. Isso significa quase 46 mil famílias impactadas pela doença. O sucesso está diretamente ligado ao diagnóstico precoce da doença, ou seja, ao tempo em que ela é diagnosticada.

Por isso, entre os dias 21 e 24 de março, o INGOH apoiou a ação “Intestino Gigante”, uma exposição interativa para alertar sobre o câncer de intestino.

A iniciativa é uma colaboração entre a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – capítulo Goiás (SOBED) e a Sociedade Goiana de Coloproctologia (SGCP). O INGOH marcou presença na ação e também na caminhada realizada na manhã de sábado (23) com a distribuição de brindes e compartilhamento de informações, inclusive em entrevistas para a imprensa (foto) Como essa é uma doença silenciosa, precisamos estar atentos a sinais e sintomas. Destaca-se: mudança no ritmo intestinal (diarreia, constipação ou alternância entre os dois); sangue nas fezes; dor abdominal; anemia; perda de peso inexplicada, além de fraqueza e cansaço. Por isso, atente-se aos fatores de risco, que estão associados a idade (mais comum em pessoas acima de 50 anos); histórico familiar da doença; doenças inflamatórias intestinais; dieta rica em carne vermelha e processada; obesidade; sedentarismo; tabagismo e etilismo.

O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. Para tal, a colonoscopia é o exame mais recomendado para a detecção precoce do câncer de intestino. Outros exames importantes são o toque retal e o teste de sangue oculto nas fezes. Portanto, mantenha suas consultas de rotina em dia com os coloproctologistas do INGOH e, se for preciso, a nossa equipe de oncologia está à disposição para iniciar seu tratamento.

Março Lilás – vamos trabalhar a conscientização sobre câncer de colo de útero?

A Campanha Março Lilás vem no terceiro mês do ano para se alinhar a uma data muito especial, o Dia Internacional da Mulher. Isso é importante por ser o público-alvo da ação,  uma vez que busca a conscientização sobre o câncer de colo de útero. Apesar de já estar em sua reta final, o assunto deve se prolongar durante todos os dias do ano, por isso, o INGOH trouxe a abordagem desse assunto.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, há previsão de 17 mil pacientes diagnosticadas com a doença, a cada ano, até 2025 – o que faz com que o câncer do colo do útero seja o terceiro com maior incidência entre as mulheres brasileiras. Mesma posição encontrada na região Centro-Oeste, com expectativa de 1.440 novos casos no mesmo período.

Entre os principais fatores de risco para esse tipo de câncer, encontra-se a infecção pelo Papilomavírus Humano, que tem mais de 200  subtipos de vírus, sendo que ao menos 14 são considerados oncogênicos. Os tipos de HPV com maior potencial para causar a doença são os genótipos 16 e 18, que estão presentes em 70% dos diagnósticos da doença, conforme estatística da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Dessa forma, o INGOH reforça a importância de manter exames de rotina em dia para bscar eventuais diagnósticos ainda em estágios iniciais. Para contribuir com a saúde da mulher,  lançamos o primeiro serviço de autocoleta para rastreamento do vírus HPV em Goiás. Além de ser mais cômodo e confortável para a paciente, o dispositivo tem alta precisão nos resultados, como os exames realizados em clínicas e laboratórios, além de ser menos invasivo e acessível.

Em breve, vamos trazer informações mais detalhadas sobre esse novo serviço disruptivo do INGOH!

Paciente oncológico pode tomar vacina contra dengue?

Imunizante, disponível no SUS e na rede privada, tem eficácia superior a 80%, mas tem contraindicações – entre elas, pacientes imunosssuprimidos

Em meio a uma epidemia de dengue que assola diversos estados do Brasil, a espera pela vacina contra a doença se tornou pauta entre as rodas de conversa, especialmente diante do aumento alarmante de diagnósticos em 2024. Para se ter uma ideia, no primeiro mês do ano, mais de 22 mil casos foram registrados, em Goiás. Fato que comprova o interesse da população pelo imunizante Qdenga, incorporado recentemente ao Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Governo Federal.

Apesar disso, não são todas as pessoas que podem se vacinar. Isso porque sua plataforma tecnológica usa a técnica de vírus atenuado, ou seja, o vírus enfraquecido, mas vivo. Um dos públicos que sofre essa restrição é dos pacientes oncológicos, como explica a médica oncologista do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (INGOH) Milena Coelho. Segundo a profissional, “pacientes em tratamentos oncológicos, principalmente quimioterapia, podem ter um sistema imunológico debilitado, o que os torna mais suscetíveis a complicações de doenças infecciosas, como a dengue”.

Entretanto, a oncologista ressalta que:

“A dengue pode ser mais grave em nesse público, pois qualquer infecção ao longo do tratamento pode causar complicações. Os sintomas tendem a ser mais intensos e há um maior risco de quadros de hemorragia”.

O diagnóstico do câncer gera incertezas e dúvidas, afetando profundamente o paciente e seus familiares. A notícia traz uma necessidade imediata de compreensão sobre os próximos passos no tratamento e nesse momento desafiador, a presença acolhedora de profissionais de navegação oncológica se torna essencial, oferecendo informações claras e um suporte acolhedor com mais conforto e solidariedade.

A navegação oncológica é uma abordagem que coloca o paciente no centro do cuidado, visando simplificar os processos da terapia, que vão desde o diagnóstico precoce até o tratamento ágil e o acompanhamento contínuo. Os navegadores oncológicos são profissionais capacitados para guiar o paciente e remover obstáculos no processo de cuidado.

No início, o navegador oncológico esclarece dúvidas, fornece informações sobre o câncer, opções de tratamento e possíveis efeitos colaterais. Essa fase é fundamental para que o paciente compreenda sua condição e participe ativamente das decisões relacionadas à sua saúde.

Para a coordenadora do programa de navegação do INGOH, a enfermeira Kamila Pirchiner, os principais desafios dos pacientes recém diagnosticados com câncer estão relacionados ao tempo de agendamento das consultas com o médico especialista ou oncologista, dificuldades na realização dos exames e falta de informação sobre como e quando vai começar o tratamento.

“Passar por todas essas etapas sem um acompanhamento de um profissional que entenda e que vai auxiliar, se torna muito mais difícil e acaba atrasando o tratamento do paciente”, esclarece a profissional.

O navegador oncológico possui alto conhecimento no protocolo de oncologia e em todos os serviços que a unidade possui, sendo fundamental para garantir um tratamento adequado e no momento certo.

“A navegação é o setor responsável por conectar o paciente com os demais setores. Se você tem dificuldade de verificar como está o agendamento de quimioterapia ou como está o status de autorização da sua guia, por exemplo, o navegador oncológico está disponível para auxiliar”, explica Pirchiner.

Além disso, o enfermeiro navegador também é responsável por educar os acompanhantes sobre o tratamento. O familiar é uma parte fundamental do tratamento oncológico, pois fornece apoio emocional e prático ao paciente. Quando bem informado sobre o processo terapêutico, ele pode ajudar o paciente a aderir ao tratamento e a obter melhores resultados, segundo explicações da enfermeira navegadora.

A navegação oncológica é mais do que uma abordagem; é um olhar de esperança com o paciente no centro do cuidado. Sabendo disso, o INGOH é uma das principais referências de navegação oncológica no estado de Goiás. O programa, chamado INGOH Navega, conta com uma equipe multidisciplinar que está disponível para todos os pacientes atendidos pela instituição e visa coordenar e agilizar o tratamento do câncer, incluindo consultas, exames, cirurgias e procedimentos.

INGOH Navega: referência em navegação oncológica no estado de Goiás

Programa orienta e apoia pacientes em todas as fases do tratamento

O diagnóstico do câncer gera incertezas e dúvidas, afetando profundamente o paciente e seus familiares. A notícia traz uma necessidade imediata de compreensão sobre os próximos passos no tratamento e nesse momento desafiador, a presença acolhedora de profissionais de navegação oncológica se torna essencial, oferecendo informações claras e um suporte acolhedor com mais conforto e solidariedade.

A navegação oncológica é uma abordagem que coloca o paciente no centro do cuidado, visando simplificar os processos da terapia, que vão desde o diagnóstico precoce até o tratamento ágil e o acompanhamento contínuo. Os navegadores oncológicos são profissionais capacitados para guiar o paciente e remover obstáculos no processo de cuidado.

No início, o navegador oncológico esclarece dúvidas, fornece informações sobre o câncer, opções de tratamento e possíveis efeitos colaterais. Essa fase é fundamental para que o paciente compreenda sua condição e participe ativamente das decisões relacionadas à sua saúde.

Para a coordenadora do programa de navegação do INGOH, a enfermeira Kamila Pirchiner, os principais desafios dos pacientes recém diagnosticados com câncer estão relacionados ao tempo de agendamento das consultas com o médico especialista ou oncologista, dificuldades na realização dos exames e falta de informação sobre como e quando vai começar o tratamento.

“Passar por todas essas etapas sem um acompanhamento de um profissional que entenda e que vai auxiliar, se torna muito mais difícil e acaba atrasando o tratamento do paciente”, esclarece a profissional.

O navegador oncológico possui alto conhecimento no protocolo de oncologia e em todos os serviços que a unidade possui, sendo fundamental para garantir um tratamento adequado e no momento certo.

“A navegação é o setor responsável por conectar o paciente com os demais setores. Se você tem dificuldade de verificar como está o agendamento de quimioterapia ou como está o status de autorização da sua guia, por exemplo, o navegador oncológico está disponível para auxiliar”, explica Pirchiner.

Além disso, o enfermeiro navegador também é responsável por educar os acompanhantes sobre o tratamento. O familiar é uma parte fundamental do tratamento oncológico, pois fornece apoio emocional e prático ao paciente. Quando bem informado sobre o processo terapêutico, ele pode ajudar o paciente a aderir ao tratamento e a obter melhores resultados, segundo explicações da enfermeira navegadora.

A navegação oncológica é mais do que uma abordagem; é um olhar de esperança com o paciente no centro do cuidado. Sabendo disso, o INGOH é uma das principais referências de navegação oncológica no estado de Goiás. O programa, chamado INGOH Navega, conta com uma equipe multidisciplinar que está disponível para todos os pacientes atendidos pela instituição e visa coordenar e agilizar o tratamento do câncer, incluindo consultas, exames, cirurgias e procedimentos.

Odontologia além da estética: como a saúde bucal ajuda no tratamento do câncer?

Colaboração entre oncologistas e dentistas é fundamental para tratamento eficaz

A odontologia frequentemente é associada à busca por um sorriso bonito e saudável, mas sua importância vai muito além da estética. À medida que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 704 mil novos casos de câncer por ano, no Brasil, até 2025, é fundamental compreender como a odontologia pode ajudar no tratamento e cuidado dos pacientes oncológicos.

A saúde bucal desempenha um papel indispensável no sucesso do tratamento do câncer e o cirurgião-dentista atua na prevenção e no cuidado dos pacientes, minimizando riscos e complicações decorrentes de problemas na boca.

Pacientes com problemas bucais podem enfrentar dificuldades para comer, falar e engolir, além de um aumento no risco de infecções que podem atrasar ou interromper o tratamento. Milene Alves, cirurgiã-dentista do INGOH, destaca as complicações odontológicas mais comuns durante o tratamento de câncer:

  • Mucosite oral: inflamação da mucosa oral que pode levar a úlceras dolorosas. A odontóloga explica que a mucosite oral afeta até 40% dos pacientes em quimioterapia e até 80% dos pacientes que realizam radioterapia na cabeça e no pescoço;
  • Xerostomia: condição associada à baixa produção de saliva, que pode causar desconforto, dificuldade para falar e engolir e aumentar o risco de cáries e infecções;
  • Candidíase bucal: infecção causada pelo fungo Candida albicans, mais comum em pacientes com a imunidade debilitada;
  • Osteonecrose: presença de osso necrótico na cavidade bucal, causada em pacientes que fazem uso de bifosfonatos, um tipo de medicamento usado para tratar o câncer ósseo.

“Pacientes oncológicos devem passar por uma avaliação odontológica antes de iniciar o tratamento. Durante essa avaliação, o cirurgião-dentista examinará a saúde bucal do indivíduo e identificará quaisquer problemas que necessitam de tratamento. Os principais cuidados odontológicos que os pacientes devem adotar incluem uma higiene oral rigorosa, limpeza e profilaxia; se necessário, remoção de aparelho ortodôntico, tratamento de canal e periodontal, tratamento de lesões de cárie e exodontias. É importante ressaltar que esses procedimentos devem ser realizados rapidamente, visto que há urgência em iniciar a quimioterapia ou radioterapia”, enfatiza Alves.

A colaboração entre oncologistas e dentistas é fundamental para assegurar o tratamento eficaz dos pacientes. O trabalho em equipe possibilita a identificação precoce de problemas bucais e a implementação de estratégias de prevenção e tratamento, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

Milene destaca ainda como é feito esse tipo de tratamento no INGOH: “o acompanhamento odontológico é iniciado imediatamente após o paciente iniciar o tratamento de câncer. Durante essa avaliação odontológica, todas as orientações quanto aos efeitos colaterais e procedimentos necessários são esclarecidas. Esse acompanhamento odontológico é contínuo durante e após o tratamento oncológico. O cuidado com a boca é crucial, o que justifica plenamente a relevância da odontologia na equipe multidisciplinar da oncologia.”

A odontologia oncológica é um pilar essencial no tratamento multidisciplinar do câncer. No INGOH, contamos com atendimento humanizado e profissionais especializados na área, contribuindo significativamente para a qualidade de vida e aumento das chances de cura dos pacientes oncológicos.

INGOH – Há 55 anos, motivados pela arte de cuidar de pessoas.

Janeiro Roxo: unindo forças contra a hanseníase

Compromisso do INGOH na Missão de Conscientização e Tratamento

Conhecida antigamente como lepra, a hanseníase é uma doença crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Ela afeta principalmente a pele e os nervos periféricos, mas pode comprometer outros órgãos também. A transmissão ocorre através do contato prolongado e próximo com uma pessoa infectada e não tratada. A disseminação é mais comum em ambientes superlotados e insalubres.

Dia 26 de janeiro é o ‘Dia Mundial Contra a Hanseníase’. Por isso, o mês ganhou uma cor especial, a roxa, para alertar e conscientizar a sociedade sobre o combate à doença.

“A hanseníase, apesar de curável, muitas vezes é mal compreendida e cercada de estigmas. Como profissional da dermatologia, quero ressaltar que a detecção precoce é fundamental. Manchas na pele, alterações de sensibilidade e dormência são sinais que merecem atenção e investigação”, ressalta a dermatologista do INGOH, Dra. Marilene Chaves Silvestre (foto).

Dados do Ministério da Saúde apontam que, em 2022, mais de 17 mil novos casos de hanseníase foram diagnosticados no Brasil. Devido à alta quantidade de registros anuais, a doença ainda é considerada um problema de saúde pública.

A dermatologista reforça que “estamos empenhados em oferecer cuidados especializados, diagnóstico preciso e terapia eficaz para pacientes com hanseníase. Além disso, buscamos desmistificar a doença, promovendo a conscientização sobre os sintomas, prevenção e a importância do tratamento correto que leva a cura da hanseníase.”

O INGOH , busca não apenas diagnosticar e desmistificar a hanseníase, mas também contribuir ativamente para a criação de uma sociedade mais informada, compreensiva e comprometida com o controle dessa doença. Estamos aqui para cuidar e transformar vidas.

Comece o ano com generosidade

Ato de doar sangue pode ser diferença entre vida e morte para muitos pacientes.

O novo ano está apenas começando e é comum que nossas mentes se encham de planos para as tão esperadas férias de janeiro. Existe uma maneira especial de tornar esses momentos significativos e cheios de propósito: doando sangue. Antes de viajar, considere reservar um momento para contribuir com o próximo e oferecer uma segunda chance para quem precisa.

Banco de Imagem

O simples ato de doar sangue pode ser a diferença entre a vida e a morte para muitos pacientes. Uma única doação consegue salvar até 4 pessoas. As férias são um momento de compartilhar alegrias e espalhar amor. E quer maneira melhor de fazer isso, que oferecer o presente mais precioso de todos: a oportunidade de viver.

Um ponto importante é que suas doações podem fazer a diferença para pacientes que dependem desse ato altruísta para seguir em frente, para enfrentar seus tratamentos com mais força e para enxergar um futuro cheio de possibilidades.

O biomédico e coordenador do Banco de Sangue do INGOH, Humberto Dantas, explica que em janeiro as doações costumam ter uma queda significativa.

“Devido às festividades e períodos de descanso, as doações caem bastante. Outra questão é que o índice de acidentes aumenta e os pacientes em tratamento precisam de sangue para continuar suas terapias”, explica o biomédico.