Reposição de ferro endovenoso: vale para todo mundo?

Mais que anemia, outros quadros de saúde também necessitam de reposição
de ferro. Médico hospitalista do INGOH, Paulo Razia, explica quando essa
técnica é necessária

A anemia, caracterizada pela baixa concentração de hemoglobina no sangue, é um problema de saúde que afeta milhões de pessoas em todo o mundo – 30% da população, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Uma das principais causas da anemia é a deficiência de ferro, mineral essencial para a produção de hemoglobina. Para tratar essa condição, a reposição de ferro é fundamental, e em muitos casos, a via endovenosa se mostra a mais eficaz.

Segundo o Dr. Paulo Razia, médico hospitalista do INGOH, a reposição endovenosa de ferro é indicada principalmente em casos de ferropenia, ou seja, quando há deficiência de ferro no organismo. Essa deficiência pode ser causada por diversos fatores, como:

  • Baixa ingestão: quantidade insuficiente de ferro e derivados na dieta;
  • Má absorção: pós-operatório de cirurgia bariátrica ou outras cirurgias gastrointestinais, doença celíaca, gastrite crônica atrófica;
  • Perdas sanguíneas: sangramento gastrointestinal, alterações menstruais, sangramentos crônicos;
  • Situações de alta demanda: gestação, infância e adolescência;
  • Situações específicas: hemodiálise e/ou uso de determinados medicamentos.

O médico, afim de elucidar a população sobre sintomas a serem observados, ressalta que a anemia esboça sinais de fadiga, cansaço, palidez, palpitação e/ou taquicardia, vertigem, tontura, câimbras e/ou dores nas pernas, perda de cabelo, indisposição e até falta de ar.

A administração de ferro por via endovenosa é um procedimento seguro e eficaz quando realizado por profissionais de saúde qualificados. O medicamento é preparado e diluído em soro fisiológico e, em seguida, infundido lentamente no paciente. O INGOH oferece o serviço de reposição de ferro endovenoso para seus pacientes, após a avaliação médica e a indicação do tratamento. Se necessário, o paciente pode agendar a aplicação da medicação na própria unidade, sob a supervisão de uma equipe especializada.

O INGOH atende a um grande número de pacientes com necessidade de reposição de ferro, incluindo gestantes, ⁠bariátricos, aquelas indicadas por ginecologistas (geralmente por fluxo menstrual muito aumentado), ⁠idosos, pessoas com anemia por diversas causas. Por isso, é importante ressaltar que a reposição de ferro endovenoso deve ser indicada e acompanhada por uma equipe especializada. O profissional de saúde avaliará cada caso individualmente e determinar a melhor forma de tratar o quadro diagnosticado – seja por via oral ou endovenosa.

Vale lembrar que, para segurança e eficácia da terapia, é importante que o paciente esteja em boas condições de saúde no dia da aplicação. Recomenda-se que o paciente se encontre bem alimentado, hidratado e sem sintomas de gripe ou outras infecções. Portanto, agende sua terapia no INGOH e melhore sua qualidade de vida!

Robótica na oncologia intestinal: uma nova era na cirurgia

Cirurgião do aparelho digestivo do INGOH fala sobre vantagens e como técnica evoluiu tratamento

A cirurgia robótica está revolucionando o tratamento do câncer intestinal. Com maior precisão e menor trauma para o paciente, essa técnica tem se mostrado uma aliada poderosa no combate à doença. Especialista em cirurgia do aparelho digestivo do INGOH, Dr. Alexandre Bafutto explica as vantagens e indicações da cirurgia robótica nesse contexto.

Segundo o Dr. Bafutto, a cirurgia robótica é uma ferramenta versátil que pode ser aplicada em diversos tipos de câncer do aparelho digestivo, desde o esôfago até o cólon. No entanto, a escolha da técnica depende de cada caso individual, sendo fundamental uma avaliação detalhada do paciente e da doença.

O especialista ressalta que a cirurgia robótica é indicada para casos eletivos, ou seja, aqueles programados com antecedência e em que o paciente está estável. Essa técnica oferece diversas vantagens em relação à cirurgia aberta e à laparoscopia tradicional, como menor tempo de recuperação, menor sangramento e maior precisão.

Uma das principais dúvidas dos pacientes é sobre o custo da cirurgia robótica. Para isso, Dr. Bafutto ressalta que, embora seja um investimento, essa técnica pode trazer benefícios a longo prazo para a saúde do paciente. “A robótica veio para melhorar a técnica cirúrgica e tudo que você tem de arsenal; quanto melhor ele for, mais conseguimos ter melhores resultados. Então, uma recomendação para o paciente que pensa nesta técnica: se você tem condição de adquirir essa ferramenta, com certeza isso vai fazer muita diferença no tratamento, especialmente na qualidade do seu pós-operatório”, afirma o especialista.

O cirurgião do INGOH destaca as principais vantagens da cirurgia robótica:

  • Menor tempo de recuperação: o paciente volta para casa mais rápido e retoma suas atividades mais rapidamente;
  • Menor dor: a incisão é menor, o que resulta em menos dor e desconforto pós-operatório;
  • Menor risco de complicações: a precisão da técnica reduz o risco de sangramento e lesão de órgãos adjacentes;
  • Melhor resultado estético: as cicatrizes são menores e menos visíveis.

Portanto, nota-se que a cirurgia robótica representa um avanço significativo no tratamento do câncer intestinal, oferecendo aos pacientes uma opção mais precisa, segura e menos invasiva. Se você tem alguma dúvida em relação à técnica, agende uma consulta com os nossos especialistas.

Colesterol HDL e LDL: entenda a diferença e a importância para a saúde do coração

O equilíbrio entre os níveis de HDL e LDL podem proteger seu coração e prevenir doenças cardiovasculares.

Hoje vamos passar pelas diferenças entre o colesterol HDL e LDL, mas antes, é importante entender o que é o colesterol. Colesterol é uma substância gordurosa presente em todas as células do corpo. Ele é vital para a produção de hormônios, vitamina D e substâncias que ajudam na digestão dos alimentos. No entanto, o excesso de colesterol no sangue pode levar a problemas de saúde, especialmente doenças cardiovasculares. No artigo de hoje você vai saber mais sobre o assunto, confira.

Colesterol HDL: O “bom” colesterol


HDL é a sigla para High-Density Lipoprotein, ou lipoproteína de alta densidade. O HDL é conhecido como o “bom” colesterol porque ajuda a remover o excesso de colesterol das artérias e transportá-lo de volta ao fígado, onde é eliminado do corpo. Níveis elevados de HDL estão associados a um menor risco de doenças cardíacas. Os principais benefícios do HDL são:

  • Redução do risco cardiovascular: níveis adequados de HDL estão associados a um menor risco de ataque cardíaco e AVC.
  • Remoção do colesterol: o HDL age realizando uma espécie de “limpeza” no sistema circulatório, retirando o colesterol em excesso das artérias e levando-o para o fígado, onde é processado;
  • Proteção arterial: reduz a formação de placas de gordura nas paredes das artérias, prevenindo a formação de placas;



Colesterol LDL: O “mau” colesterol

LDL, ou Low-Density Lipoprotein, é conhecido como o “mau” colesterol. O LDL transporta o colesterol do fígado para as células do corpo, onde ele é utilizado para várias funções importantes, como a produção de hormônios e a construção de membranas celulares. No entanto, quando há um excesso de LDL no sangue, ele pode se acumular nas paredes das artérias, formando placas que podem obstruir o fluxo sanguíneo, levando a doenças cardiovasculares. Os principais riscos do LDL são:

  • Obstrução arterial: as placas de gordura podem endurecer e estreitar as artérias, dificultando a circulação do sangue.
  • Formação de placas: o LDL contribui para a formação de placas nas artérias, um processo conhecido como aterosclerose;
  • Aumento do risco cardiovascular: níveis elevados de LDL estão associados a um maior risco de ataque cardíaco e derrame.



Como manter o equilíbrio saudável entre LDL e HDL

Manter níveis saudáveis de HDL e LDL é crucial para a prevenção de doenças cardiovasculares. Aqui estão algumas dicas para ajudar a equilibrar seus níveis de colesterol:

Medidas para aumentar os níveis de HDL:

  • Exercício regular: atividades físicas como caminhada, corrida e ciclismo podem aumentar os níveis de HDL;
  • Dieta saudável: consuma gorduras saudáveis, como as encontradas em peixes, nozes e azeite de oliva;
  • Não fumar: fumar reduz os níveis de HDL; parar de fumar pode aumentar seus níveis de bom colesterol.

Medidas para reduzir níveis de LDL:

  • Dieta balanceada: evite alimentos ricos em gorduras saturadas e trans saturadas. Prefira frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras;
  • Medicação: em alguns casos, medicamentos prescritos pelo médico podem ser necessários para reduzir os níveis de LDL;
  • Perda de peso: manter um peso saudável pode ajudar a reduzir os níveis de LDL.


A importância de manter o equilíbrio entre HDL e LDL para a saúde do coração

Manter o equilíbrio entre os níveis de HDL (colesterol bom) e LDL (colesterol ruim) é essencial para a saúde cardiovascular. Este equilíbrio desempenha um papel crucial na prevenção de doenças cardíacas e na promoção do bem-estar geral. Vamos ver a seguir por que é tão importante manter esses níveis sob controle e como eles afetam diretamente o coração.


Redução do risco de doenças cardiovasculares

Altos níveis de LDL estão associados a um risco aumentado de doenças cardiovasculares, incluindo ataques cardíacos e derrames. O LDL pode se depositar nas paredes das artérias, formando placas que estreitam as artérias e aumentam a pressão arterial. Por outro lado, níveis elevados de HDL estão ligados a uma menor incidência de doenças cardíacas, pois ajudam a manter as artérias limpas e a promover uma circulação sanguínea saudável.

Prevenção de complicações metabólicas

Níveis descontrolados de colesterol LDL podem levar a várias complicações metabólicas, como diabetes tipo 2. Essa condição aumenta significativamente o risco de doenças cardíacas. Manter o LDL sob controle e aumentar o HDL pode ajudar a prevenir essas complicações, promovendo uma saúde metabólica equilibrada.

Importância do monitoramento regular

Acompanhar regularmente os níveis de colesterol é fundamental para a prevenção de doenças cardíacas. Consultas periódicas com seu médico e exames de sangue regulares permitem detectar desequilíbrios precocemente, possibilitando intervenções rápidas e eficazes.

Como o INGOH pode te ajudar

No INGOH, entendemos a importância de manter o equilíbrio entre o colesterol HDL e LDL para a saúde do coração. E nossos serviços laboratoriais oferecem exames precisos e confiáveis para monitorar seus níveis de colesterol.

Além disso, nossos profissionais de saúde estão prontos para oferecer orientações personalizadas sobre como melhorar e manter a saúde cardiovascular. Procure uma de nossas unidades ou fale com a gente pelo (62) 3226-0200.

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Beta-hCG: eu estou grávida?

Saiba como entender o exame Beta-hCG e interpretar os resultados.

Se você está suspeitando de uma gravidez, provavelmente já ouviu falar do exame Beta-hCG. Este é um dos testes mais confiáveis e comumente usados para confirmar a gestação. Mas o que exatamente é o Beta-hCG? Vamos explorar tudo sobre este assunto a seguir.

O que é Beta-hCG?


O Beta-hCG, ou Gonadotrofina Coriônica Humana, é um hormônio produzido durante a gravidez. Ele é detectado em amostras de sangue e urina e começa a ser produzido logo após a fertilização do óvulo. Nos primeiros dias de gestação, os níveis de hCG aumentam rapidamente, dobrando a cada 48 a 72 horas, e é isso que torna o exame tão eficiente para a detecção precoce da gravidez

Quando realizar o exame de Beta-hCG?

O momento ideal para realizar o exame Beta-hCG depende de quando você espera obter resultados precisos. Se você suspeita que está grávida, é recomendado esperar pelo menos uma semana após o atraso menstrual para fazer o exame de sangue, pois os níveis de hCG precisam de tempo para aumentar a um ponto detectável.

Como interpretar os resultados do Beta-hCG?

Receber o resultado do exame Beta-hCG pode ser emocionante e, ao mesmo tempo, um pouco confuso. Aqui está um resumo para ajudar a entender melhor o que os números significam:

  • Níveis de até 2,90 mIU/mL: Considerado negativo para gravidez;
  • Níveis entre 2,90 e 50 mIU/mL: Pode indicar gravidez, mas é necessário repetir o teste para confirmação;
  • Níveis acima de 50 mIU/mL: Considerado positivo para gravidez.

    Os níveis de hCG variam bastante durante a gravidez e podem ser influenciados por vários fatores, incluindo a precisão do teste, a saúde da mãe e a presença de múltiplos embriões. É importante consultar seu médico para interpretar os resultados no contexto de sua saúde e história clínica.

A importância do Beta-hCG na confirmação da gravidez

Entender os resultados do exame Beta-hCG pode ajudar a aliviar a ansiedade e fornecer informações valiosas sobre sua saúde reprodutiva. Se você suspeita de gravidez, é importante seguir as orientações sobre quando e como fazer o teste para obter os resultados mais precisos.

O exame Beta-hCG é uma ferramenta poderosa na confirmação da gravidez, mas lembre-se de que cada corpo é único. Consultar seu médico para uma interpretação adequada e discutir os próximos passos é crucial para garantir uma gravidez saudável e bem monitorada.

Onde Realizar o Beta-hCG?

Quando chega a hora de realizar o exame Beta-hCG, é essencial escolher um local que ofereça segurança, precisão e qualidade nos resultados. No INGOH, estamos comprometidos em proporcionar um atendimento de excelência, garantindo que você tenha a melhor experiência possível durante todo o processo.


Para a sua conveniência, o exame Beta-hCG pode ser realizado em qualquer unidade do INGOH (consulte as nossas unidades aqui) com a segurança e qualidade que você merece.
Agendar seu exame no INGOH é simples e rápido. Vá até uma de nossas unidades ou fale com a gente pelo número (62) 3226-0200. Nossa equipe estará pronta para auxiliá-lo no que for necessário, garantindo que sua experiência seja tranquila e agradável.


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Doenças Hematológicas: um guia essencial sobre o assunto

Entenda a importância da doação de plaquetas e saiba como fazer a diferença.

Você conhece a Hematologia? Essa área da medicina cuida dos pacientes com doenças hematológicas, isto é, doenças que afetam o sangue e os órgãos responsáveis por sua produção, como a medula óssea e os linfonodos.

Leucemias, linfomas, anemias, entre outros são exemplos de doenças hematológicas que comprometem a saúde do sangue. No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA, o número estimado de casos novos de leucemia para o Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 11.540 casos, o que corresponde a um risco estimado de 5,33 por 100 mil habitantes, sendo 6.250 em homens e 5.290 em mulheres.  

Sinais e sintomas: o que observar

Sabemos que o diagnóstico precoce é um fator crucial para o tratamento efetivo. Então é importante saber identificar sinais que possam indicar sintomas de doenças hematológicas, como:

  •  Fadiga e fraqueza extremas;
  • Falta de ar;
  • Tontura;
  • Palidez ou icterícia;
  • Sangramentos frequentes;
  • Infecções recorrentes;
  • Dor nos ossos e articulações;
  • Entre outros.

No entanto, esses sintomas podem variar e a falta de conhecimento a respeito da existência e identificação das doenças hematológicas pelo senso comum fazem com que muitos casos permaneçam sem diagnóstico.

Ter conhecimento sobre esses sinais pode reduzir o tempo de diagnóstico e aumentar as chances de tratamento bem-sucedido.

Diagnóstico: a chave para um tratamento eficaz

O diagnóstico das doenças hematológicas geralmente envolve exames de sangue detalhados, punção e biópsia de medula óssea, exames de citogenética e testes moleculares, além  de técnicas de imagem avançadas. Esses procedimentos ajudam a identificar o tipo e a gravidade da doença e permitem que os profissionais de saúde desenvolvam um plano de tratamento adequado.

Tratamento: opções e avanços

As opções de tratamento para doenças hematológicas variam e podem incluir quimioterapia, radioterapia, terapia celular com transplante de medula óssea e CAR T-cell, além de transfusões sanguíneas.  Outros tipos de tratamento, como o nutricional, psicológico e fisioterápico podem ser necessários.

Nos últimos anos, foram feitos avanços significativos, o que pode proporcionar aos pacientes novas esperanças e melhores prognósticos. Novas formas de tratamento de alvo, imunoterapia e terapias celulares têm mostrado resultados promissores em casos de leucemias e linfomas resistentes a tratamentos convencionais.


O papel do conhecimento

Promover a educação e a conscientização sobre doenças hematológicas é fundamental para melhorar os resultados de saúde.

A falta de conhecimento não apenas atrasa diagnósticos, mas também pode levar ao estigma e à desinformação. A educação contínua pode te ajudar a reconhecer os sintomas e buscar ajuda médica no tempo certo.

O INGOH está empenhado em realizar esse movimento de educação, através da produção de conteúdos como este, que abordam assuntos relacionados, de postagens em nossas  redes sociais (Instagram e Facebook) e por meio do  atendimento com  profissionais qualificados para isso.

Um chamado para a ação

A informação é uma ferramenta poderosa para combater o diagnóstico tardio de doenças hematológicas. Ao aumentar o conhecimento sobre essas condições, é possível salvar vidas e melhorar a qualidade de vida de muitos pacientes. Por isso, nosso propósito é te proporcionar informação. Juntos, faremos a diferença.

Para mais informações e recursos sobre doenças hematológicas, visite o site do INGOH e fique atualizado com as últimas notícias.

E agora que você está por dentro dos sinais das doenças hematológicas, caso note o aparecimento de algum sintoma, agende a sua consulta clicando aqui.



Como a doação de plaquetas salva vidas

Entenda a importância da doação de plaquetas e saiba como fazer a diferença.

Você sabia que, além da doação de sangue, a doação de plaquetas é fundamental?  As plaquetas são componentes do sangue (formado também por glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plasma) e são células que auxiliam no processo de coagulação e controle de sangramentos.

Para pacientes com câncer ou doenças hematológicas, como a leucemia, por exemplo, essas células podem ser vitais. Tratamentos como quimioterapia e radioterapia podem reduzir a contagem de plaquetas, tornando as transfusões uma parte crucial do tratamento.

Mas afinal, como funciona a doação de plaquetas? Quem pode doar? Como este ato pode salvar vidas? Você confere todas essas informações a seguir.


Por que doar plaquetas? 

As plaquetas são elementos do sangue que atuam na coagulação. Segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA, elas são fundamentais para o tratamento dos pacientes oncológicos. Há pacientes que apresentam deficiência de plaquetas causada pela doença, por transplante de medula, ação da quimioterapia ou radioterapia.

Quem pode doar plaquetas?

Os mesmos requisitos para doação de sangue são aplicados para a doação de plaquetas:

  • Idade entre 18 e 69 anos
  • Pesando 50 quilos ou mais;
  • Em boas condições de saúde;

Já aqueles que não podem doar são

Além desses critérios mulheres com 3 ou mais gestações (aborto também conta).

Pessoas gripadas ou com febre, diarreia;

Pessoas que estão em uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e antiinflamatórios não esteroides (AINEs);

Que tenham ingerido bebida alcoólica no dia da doação;

Mulheres grávidas ou até três meses após o parto;

Como funciona a doação de plaquetas?

Existem duas formas de doação de plaquetas. Uma delas ocorre na doação habitual, onde as plaquetas serão separadas do sangue e guardadas. Outra forma é através da aférese, processo pelo qual o sangue é coletado de uma veia, passa por um processador que retira as plaquetas e devolve o restante do sangue ao doador. Aqui noINGOH, o processo de doação de plaquetas por aférese dura em torno de 90 minutos.

Você pode estar se perguntando: esse é um processo seguro? E a resposta é sim, desde que realizado por um profissional qualificado e com materiais descartáveis, individuais e esterilizados.  

31 de maio: um dia para celebrar a vida livre do tabaco

Toxinas estão associadas a doenças cardiovasculares e mais de 10 tipos de câncer. Neoplasia pulmonar é a mais prevalente

O Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado anualmente em 31 de maio, é uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar a população sobre os perigos do tabagismo e promover ações efetivas para a redução do consumo de tabaco em todo o mundo.

O cigarro contém mais de 7.000 substâncias químicas, das quais pelo menos 70 são cancerígenas. Fumar é a principal causa de morte evitável no mundo, responsável por cerca de 8 milhões de mortes por ano, sendo quase 7 milhões em fumantes diretos e 1,2 milhão em pessoas expostas à fumaça passiva.

Doenças causadas pelo cigarro:

  • Cânceres: pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, bexiga, rim, estômago, colo do útero, entre outros.
  • Doenças cardiovasculares: infarto, AVC, angina, doenças arteriais periféricas.
  • Doenças respiratórias: bronquite crônica, enfisema, pneumonia, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
  • Outras doenças: osteoporose, úlceras gástricas, catarata, perda de audição, impotência.

Cânceres relacionados ao tabagismo:

  • Câncer de pulmão: responsável por cerca de 80% das mortes por câncer no Brasil. O risco de desenvolver câncer de pulmão aumenta nesse público;
  • Outros cânceres: o tabagismo também está fortemente associado ao câncer de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, bexiga, rim, estômago, colo do útero, entre outros.

Prevenção:

Segundo o cirurgião torácico do INGOH, André Luiz Carneiro, “a melhor maneira de prevenir as doenças causadas pelo tabaco é não fumar, claro. Mas é importante ressaltar que nunca é tarde para interromper o uso. Além disso, devemos alertar aos tabagistas que é necessário fazer exames de rastreio, ou seja, uma tomografia computadorizada por ano, com o objetivo de identificar casos de câncer de pulmão ainda em estágios iniciais”, alerta.

O médico reforça que o exame tem baixo índice de irradiação e é extremamente importante para iniciar eventuais tratamentos com a agilidade que a doença exige. Ademais, “o câncer de pulmão não apresenta sintomas em estágios iniciais, por isso, o rastreamento é fundamental!”, pontua.

Apesar desse dado, temos de ressaltar a gravidade da doença pulmonar provocada pelos cigarros eletrônicos. Conhecida por EVALI e causada pelo dispositivo eletrônico, ela foi descrita, em 2019 e está associada a alguns solventes e aditivos usados no “pen-drive” de fumar. “O líquido que fica dentro do cigarro eletrônico é tão prejudicial que acaba provocando reação inflamatória nos pulmões e pode evoluir para fibrose pulmonar, pneumonia e até insuficiência respiratória”, adverte o cirurgião torácico.

Portanto, se você é tabagista, busque meios para parar de fumar e agende uma consulta no INGOH. Ninguém quer ficar doente, mas se seus hábitos aumentam esse risco, utilize os meios disponíveis para identificar a enfermidade no início.

Paciente oncológico pode tomar vacina contra dengue?

Imunizante, disponível no SUS e na rede privada, tem eficácia superior a 80%, mas tem contraindicações – entre elas, pacientes imunosssuprimidos

Em meio a uma epidemia de dengue que assola diversos estados do Brasil, a espera pela vacina contra a doença se tornou pauta entre as rodas de conversa, especialmente diante do aumento alarmante de diagnósticos em 2024. Para se ter uma ideia, no primeiro mês do ano, mais de 22 mil casos foram registrados, em Goiás. Fato que comprova o interesse da população pelo imunizante Qdenga, incorporado recentemente ao Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Governo Federal.

Apesar disso, não são todas as pessoas que podem se vacinar. Isso porque sua plataforma tecnológica usa a técnica de vírus atenuado, ou seja, o vírus enfraquecido, mas vivo. Um dos públicos que sofre essa restrição é dos pacientes oncológicos, como explica a médica oncologista do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (INGOH) Milena Coelho. Segundo a profissional, “pacientes em tratamentos oncológicos, principalmente quimioterapia, podem ter um sistema imunológico debilitado, o que os torna mais suscetíveis a complicações de doenças infecciosas, como a dengue”.

Entretanto, a oncologista ressalta que:

“A dengue pode ser mais grave em nesse público, pois qualquer infecção ao longo do tratamento pode causar complicações. Os sintomas tendem a ser mais intensos e há um maior risco de quadros de hemorragia”.

O diagnóstico do câncer gera incertezas e dúvidas, afetando profundamente o paciente e seus familiares. A notícia traz uma necessidade imediata de compreensão sobre os próximos passos no tratamento e nesse momento desafiador, a presença acolhedora de profissionais de navegação oncológica se torna essencial, oferecendo informações claras e um suporte acolhedor com mais conforto e solidariedade.

A navegação oncológica é uma abordagem que coloca o paciente no centro do cuidado, visando simplificar os processos da terapia, que vão desde o diagnóstico precoce até o tratamento ágil e o acompanhamento contínuo. Os navegadores oncológicos são profissionais capacitados para guiar o paciente e remover obstáculos no processo de cuidado.

No início, o navegador oncológico esclarece dúvidas, fornece informações sobre o câncer, opções de tratamento e possíveis efeitos colaterais. Essa fase é fundamental para que o paciente compreenda sua condição e participe ativamente das decisões relacionadas à sua saúde.

Para a coordenadora do programa de navegação do INGOH, a enfermeira Kamila Pirchiner, os principais desafios dos pacientes recém diagnosticados com câncer estão relacionados ao tempo de agendamento das consultas com o médico especialista ou oncologista, dificuldades na realização dos exames e falta de informação sobre como e quando vai começar o tratamento.

“Passar por todas essas etapas sem um acompanhamento de um profissional que entenda e que vai auxiliar, se torna muito mais difícil e acaba atrasando o tratamento do paciente”, esclarece a profissional.

O navegador oncológico possui alto conhecimento no protocolo de oncologia e em todos os serviços que a unidade possui, sendo fundamental para garantir um tratamento adequado e no momento certo.

“A navegação é o setor responsável por conectar o paciente com os demais setores. Se você tem dificuldade de verificar como está o agendamento de quimioterapia ou como está o status de autorização da sua guia, por exemplo, o navegador oncológico está disponível para auxiliar”, explica Pirchiner.

Além disso, o enfermeiro navegador também é responsável por educar os acompanhantes sobre o tratamento. O familiar é uma parte fundamental do tratamento oncológico, pois fornece apoio emocional e prático ao paciente. Quando bem informado sobre o processo terapêutico, ele pode ajudar o paciente a aderir ao tratamento e a obter melhores resultados, segundo explicações da enfermeira navegadora.

A navegação oncológica é mais do que uma abordagem; é um olhar de esperança com o paciente no centro do cuidado. Sabendo disso, o INGOH é uma das principais referências de navegação oncológica no estado de Goiás. O programa, chamado INGOH Navega, conta com uma equipe multidisciplinar que está disponível para todos os pacientes atendidos pela instituição e visa coordenar e agilizar o tratamento do câncer, incluindo consultas, exames, cirurgias e procedimentos.

Pacientes oncológicos têm maior risco de desenvolver hipertensão arterial, alerta cardiologista do INGOH

Cerca de 35% dos pacientes desenvolvem a doença durante o tratamento. Cânceres renais, gástricos e ovarianos são os mais propensos ao surgimento ou descontrole da hipertensão

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a hipertensão é a maior causa de morte prematura no mundo. Cerca de 1,28 bilhão de adultos entre 30 e 79 anos são hipertensos e, desses, somente 21% mantêm a doença controlada.

A herança genética é a principal causa na população. Mas quando se associa esse desenvolvimento ao paciente com câncer, a exposição à quimioterapia é um fator de risco independente, conforme explica a médica Letticya Pereira, cardiologista que integra o corpo clínico do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (INGOH).

“Em média, 35% dos pacientes oncológicos desenvolverão HAS ao longo do tratamento. No cenário dos pacientes onco-hematológicos, os casos de hipertensão são ainda maiores quando comparados à população geral, visto que muitos tipos de câncer e seus tratamentos causam ou agravam a HAS preexistente por efeitos vasculares, endoteliais e renais”, explica a cardiologista.

Letticya Pereira pontua, ainda, que alguns tumores apresentam maior predisposição ao aumento da pressão arterial, como o câncer renal, gástrico e ovariano, devido aos níveis tensionais mais elevados que aqueles com outros sítios tumorais.

“O paciente oncológico precisa de um seguimento com cardiologista durante todo o tratamento e após o término, visto que alguns efeitos colaterais são tardios”, completa a médica, que tem experiência nesse acompanhamento multidisciplinar dentro do INGOH.

Por ser uma doença crônica, a HAS não têm cura para a grande maioria dos pacientes. Uma das exceções é quando esse aumento é secundário ao tratamento oncológico, isto é, ao término da quimioterapia os valores pressóricos normalizam, “por isso, a importância do acompanhamento cardio-oncológico, para que o ajuste dos anti-hipertensivos seja feito conforme o tratamento do câncer”, acrescenta Letticya.

Hipertensão Arterial Sistêmica

17 de maio é o Dia Mundial da Hipertensão, data em que se intensificam os trabalhos de conscientização da doença, especialmente quanto aos riscos e complicações que traz para a vida do portador.

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica e silenciosa. Por não causar sintomas, muitos pacientes são diagnosticados tardiamente, quando evoluem com um acidente vascular cerebral (derrame) ou um infarto do miocárdio, por exemplo.

Em relação ao tratamento oncológico, a HAS pode ser causada, por exemplo, pelo uso dos remédios bevacizumabe, ibrutinibe, fluoropirimidinas, cisplatina, abiraterona, bicalutamida, enzalutamida, entre outros.

E a doença também pode se desenvolver a partir de medicamentos não oncológicos, como corticosteroides e anti-inflamatórios, além de outros fatores: estresse, dor, consumo excessivo de álcool, insuficiência renal, apneia do sono não tratada, obesidade e sedentarismo.

A HAS não tratada é fator risco para o desenvolvimento de insuficiência cardíaca (coração fraco) principalmente quando associado ao uso antracíclicos (quimioterapia vermelha), ibrutinibe e bevacizumabe.

Recomendações para o manejo de HAS do paciente em tratamento oncológico:

  • Tratamento eficaz da HAS induzida pela terapia oncológica para evitar a interrupção da quimioterapia e complicações cardiovasculares;
  • Uma meta de pressão arterial (PA) < 130mmHg sistólica (máxima) e < 80mmHg (mínima) – popularmente conhecida como 13×8;
  • A interação interdisciplinar, isto é, a comunicação entre o oncologista, hematologista e cardiologista é indispensável no cenário de um paciente hipertenso não controlado que necessita de um tratamento oncológico com alto potencial de toxicidade cardíaca. Em alguns casos há contra indicação ao tratamento oncológico quando PA sistólica ≥180 mmHg ou PA diastólica ≥110 mmHg – popularmente conhecida como 18×11.

Cuidados gerais do paciente hipertenso:

  • Acompanhamento com especialista de forma regular;
  • Uso contínuo das medicações;
  • Aferir a pressão arterial em todas as consultas médicas;
  • Praticar atividade física, no mínimo 150 minutos por semana, se possível;
  • Evitar bebida alcoólica;
  • Controlar o peso;
  • Ter um colesterol na meta estabelecida;
  • Não fumar;
  • Ter uma alimentação saudável orientada por um nutricionista;
  • Evitar alimentos ultraprocessados e não exceder a quantidade de sal que a OMS preconiza (2g/dia);
  • Atentar se para uma boa noite de sono e ambientes tranquilos.

Sexualidade e câncer de mama: estratégias para uma vida sexual saudável durante tratamento

Ressecamento vaginal, indisposição e dificuldade em aceitar o próprio corpo são algumas das condições enfrentadas por pacientes

A sexualidade é uma parte essencial da vida e da identidade de cada pessoa. No entanto, para as mulheres em tratamento oncológico de câncer de mama, questões relacionadas à sexualidade podem se tornar desafios significativos. O ressecamento vaginal, a indisposição e a dificuldade em aceitar o próprio corpo são algumas das condições enfrentadas por essas pacientes.

Durante o tratamento do câncer de mama não existe indicação para que a mulher interrompa sua vida sexual, porém é necessário reconhecer que durante esse processo é natural que as mulheres tenham uma redução da atividade sexual. De acordo com o oncologista clínico do Instituto de Oncologia e Hematologia (INGOH) dr. Leandro Gonçalves, isso acontece devido a fatores relacionados principalmente ao tratamento, a questões hormonais induzidas pela quimioterapia ou hormonioterapia e também situações relacionadas à autoimagem, como redução da autoestima e da libido.

“É preciso lembrar também que o próprio processo terapêutico pode trazer questões físicas como dor, enjoo e diarreia, que muitas vezes fazem com que a paciente tenha uma redução da atividade sexual”, explica o especialista.

Autoestima e dor

O câncer de mama pode afetar a vida sexual das pacientes de maneira multidimensional. Do ponto de vista da imagem, a mulher pode se sentir menos atraente, ter uma redução da autoestima relacionada a queda de cabelo induzida pela quimioterapia e a alteração das mamas após a cirurgia. Questões referentes ao ganho de peso induzidos pelos tratamentos anti-hormonais e aquelas relativas à perda de confiança por conta da ausência de uma das mamas também são pontos mencionados pelas pacientes.

“Além disso, o tratamento pode levar a sintomas de menopausa precoce, incluindo onda de calor, ressecamento vaginal e isso pode causar dor durante a relação sexual”, pontua o oncologista.

Culpa

Apesar de não terem indicação de interromper a vida sexual, muitas pacientes se sentem culpadas por apresentar e sentir libido ou por terem relação sexual durante o tratamento, como se isso não fosse permitido. Segundo o oncologista é importante que elas sejam bem orientadas para amenizar esse sentimento de culpa.

“Apresentar desejo sexual durante o tratamento oncológico faz parte da vida da mulher, isso não pode ser encarado com um sentimento de culpa, pois é algo natural”, ressalta dr. Leandro Gonçalves.

Sexualidade feminina

Além dos tabus que envolvem o tema, é necessário compreender que existe todo um contexto biopsicossocial e cultural quando o assunto é sexualidade feminina. “Para muitas mulheres, naturalmente, já é desafiador falar sobre sua vida sexual, imagina para aquelas que estão em tratamento de câncer de mama?!”, indaga a psicóloga do INGOH, Wanessa Marsal.

É de suma importância que as mulheres em terapia oncológica tenham acesso a informações claras e precisas sobre sexualidade e câncer, bem como o suporte adequado para enfrentar qualquer desafio. Com o acompanhamento apropriado e instrutivo, é possível minimizar os impactos negativos do tratamento na vida sexual e promover uma melhor qualidade de vida para elas.

Nesse contexto, o apoio psicológico é essencial para auxiliar nas questões emocionais e de autoimagem; além da prática de medidas simples, no dia a dia, como o uso de lubrificantes vaginais à base de água, que podem ajudar a aliviar o ressecamento e melhorar a qualidade das relações.

Marsal reforça que existem estratégias que podem ser utilizadas para ajudar as mulheres a lidar com as alterações em sua vida sexual durante o tratamento oncológico. São elas:

  • Aceitação como aspecto fundamental no desenvolvimento saudável da vida sexual;
  • Fortalecimento da comunicação com o(a) parceiro(a) esclarecendo medos, receios e desejos;
  • Busca de outras formas de satisfação sexual;
  • Entendimento das limitações durante esse período;
  • Comunicação assertiva com o médico assistente, pontuando sobre o que o tratamento tem afetado em sua qualidade de vida, inclusive do ponto de vista sexual;
  • Procura por ajuda profissional, como psicólogo, sexólogo entre outros profissionais;
  • Investimento na prática regular de exercícios. Atividades físicas estimulam a produção de endorfinas, ampliando a sensação de bem-estar e melhorando o humor, além de reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia.

O INGOH oferece um acompanhamento integral e especializado para as pacientes em tratamento de câncer de mama, visando não apenas o tratamento da doença, mas também a preservação da qualidade de vida e da saúde sexual. Com uma equipe multidisciplinar, proporcionamos um suporte abrangente, focado no bem-estar físico, emocional e psicológico das pacientes.

Aqui, nós estamos comprometidos em oferecer o melhor atendimento e suporte para cada mulher que enfrenta esse desafio, fazendo com que elas se sintam acolhidas, compreendidas e empoderadas em sua jornada contra o câncer de mama.