Dados revelam aumento significativo em diagnósticos de câncer de mama entre mulheres com 40 anos ou menos
Outubro é o mês da conscientização sobre o câncer de mama, uma doença que não faz distinção entre idades, afetando tanto pacientes maduras, quanto as mais jovens. Embora a mamografia seja tradicionalmente recomendada a partir dos 40 anos, conforme orientação da Sociedade Brasileira de Mastologia, anualmente, dados recentes revelam um aumento significativo nos diagnósticos de câncer de mama entre mulheres idade inferior à preconizada.
De acordo com estatísticas recentes do National Breast Cancer Foudantion, o câncer de mama é a principal causa de morte, decorrente de tumor maligno, em mulheres abaixo de 40 anos. O dado não deve ser ignorado, pois destaca a importância de que todas as faixas etárias estejam conscientes dos riscos e adotem medidas de prevenção. Segundo o oncologista do INGOH Dr. Leandro Gonçalves, de 5 a 10% dos casos dessa neoplasia se desenvolve em mulheres jovens.
“Quando a gente compara com pacientes que têm mais de 40 anos, em geral, o câncer de mama em jovem possui características biológicas mais agressivas e são detectadas em estágios mais avançados”, explica o especialista.
As pacientes, muitas vezes, precisam de várias formas de tratamento, como quimioterapia, radioterapia e tratamentos anti-hormonais. Por causa disso, o médico explica que os efeitos colaterais desses tratamentos acabam sendo mais citados pelas jovens que estão em terapia.
“Em uma fase muito precoce da vida, elas já precisam conviver com sintomas relacionados a infertilidade, menopausa precoce, alterações da autoimagem, como mudanças relacionadas ao tratamento cirúrgico e à queda de cabelo”, ressalta.
É fundamental lembrar que o câncer de mama em estágios iniciais é frequentemente tratável e tem taxas de sobrevivência mais altas. Portanto, qualquer mudança nos seios, como nódulos, dor persistente ou alterações na pele, deve ser imediatamente avaliada por um médico, independentemente da idade.
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