Doação de sangue no tratamento de dengue

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Doação de sangue no tratamento de dengue

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Boletim Epidemiológico divulgado pela SMS contabiliza mais de 3.700 casos confirmados na capital. INGOH destaca importância da doação de sangue para casos graves da doença

Doação de sangue no tratamento de dengue – Com o aumento dos casos de dengue em Goiânia, o Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (INGOH) reconhece a importância de fornecer informações à população.
Em momentos como esse, em que os números da doença estão crescendo, é  ssencial manter a calma. Episódios mais graves de dengue, que requerem reposição de plaquetas existem, mas não são corriqueiros.

A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode provocar episódios que demandam atenção especial. De acordo com a médica hematologista do INGOH, dra. Mireille Guimarães, nem todos os indivíduos precisarão de transfusão. “Na dengue, não há  indicação de reposição de plaquetas de forma corriqueira. Em geral, pacientes com mais de 50 mil plaquetas não precisam de transfusão”, pontua.

Apesar disso, com cenários epidêmicos, como esse que enfrentamos, o número de casos aumenta, consequentemente, a possibilidade de quadros mais graves, também. Nesse contexto, “apenas eventuais casos de plaquetas mais baixas que 50 mil e com sangramento que configure risco de vida é que vão se beneficiar desta transfusão”, ressalta a doutora.

O coordenador do Banco de Sangue do INGOH, Humberto Dantas, explica que “é fundamental que a população entenda que a doação de sangue pode salvar vidas,  especialmente durante momentos em que a demanda por transfusões sanguíneas  aumenta”, destaca.

De acordo com o Boletim Epidemiológico divulgado, na última sexta-feira (1°), pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), somente a capital de Goiás tem 3.744 casos e um óbito confirmado.

Importante salientar, segundo a hematologista, que pacientes com doenças onco-hematológicas necessitam de transfusões de plaquetas de forma mais regular, devido aos efeitos da doença e do tratamento sobre a produção dessas células sanguíneas. Por isso, Dantas reforça que, além dos requisitos básicos para doação de sangue, em tempos de epidemia de dengue, é importante prestar atenção aos seguintes requisitos: “As pessoas que tiveram dengue clássica precisam aguardar em média 30 dias após a cura dos sintomas. Já quem teve a forma grave da doença, deve aguardar 180 dias após a cura dos sintomas”, conclui.

Doe sangue, doe vida.

O INGOH ressalta a importância da doação regular e voluntária para garantir que haja sangue disponível para todos os pacientes que necessitam, sejam eles por diagnósticos de  dengue grave, câncer, doenças hematológicas e autoimunes ou mesmo vítimas de acidentes automobilísticos.

Para doar, basta comparecer ao Banco de Sangue do INGOH e seguir as orientações dos profissionais de saúde.

Sua doação pode salvar vidas!

Faça parte dessa corrente de solidariedade e ajude no tratamento contra a dengue. Para mais informações sobre como doar sangue, entre em contato com o INGOH pelo telefone (62) 3226-0200 – que também é WhatsApp.