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COVID-19 X doença crônica: parar tratamento é mais perigoso que sair de casa

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No mundo, 1 a cada 11 pessoas tem diabetes e 50% dos brasileiros não sabem o diagnóstico.
Doença mal controlada é prejudicial e agrava quadro de infecção pelo novo Coronavírus

Doenças crônicas descompensadas aumentam o risco de complicações a pacientes que, porventura, adquirirem o novo Coronavírus. “É recomendado que, mesmo compondo o grupo de risco da Covid-19, o paciente continue o tratamento para não apresentar descompensação”, o alerta é da endocrinologista do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (INGOH), Marília Zanier. A médica chama a atenção para o fato de que pessoas portadoras de patologias como diabetes e hipertensão não devem faltar às consultas previamente agendadas, para não agravar o quadro clínico já existente.

A profissional ainda vai além. Para ela, “essa é a hora de ter acompanhamento médico, seja pessoalmente ou por plataformas de Telemedicina, principalmente, se a pessoa apresentar alguma patologia metabólica, como a diabetes. Manter as taxas de açúcar sob controle, contribui diretamente para que esse paciente não sofra complicações da Covid-19, caso se infecte com a doença”. Associado ao acompanhamento médico, Zanier alerta para a importância de manter hábitos saudáveis durante a rotina domiciliar.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 a cada 11 pessoas no mundo tem diabetes. No Brasil, dados do Ministério da Saúde apontam que de 2006 a 2016 houve um aumento de 60% no diagnóstico da doença, passando a atingir quase 10% da população brasileira. Mas um número ainda mais alarmante e divulgado pela pasta é de que 50% dos diabéticos desconhecem o diagnóstico. “Por isso, e principalmente nesse período de pandemia, é essencial que as pessoas façam acompanhamento médico”, reforça a profissional.

Cuidados ao sair de casa

A endocrinologia do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (INGOH), Marília Zanier, indica alguns cuidados que o paciente deve observar ao sair de casa. Segundo ela, é essencial que todos os cidadãos atendam à necessidade de usar máscaras, inclusive durante as consultas. “Fomos orientados nos locais onde atendemos para espaçar o horário da agenda, para que o consultório seja desinfetado entre um paciente e outro; temos cadeiras bloqueadas nas salas de espera, para incentivar o distanciamento entre as pessoas; atendemos com as janelas e portas abertas, para que o ar circule no consultório; e higienizamos as mãos e todos os aparelhos que entram em contato com o paciente”, tranquiliza a médica.

Dessa forma, o risco de contágio do novo Coronavírus é reduzido e a saúde do paciente é preservada, contribuindo, inclusive, para não sobrecarregar o sistema de saúde.

Assessoria de Comunicação | INGOH