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Hipertensão e o tratamento de quimioterapia

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Em quadros oncológicos, cerca de 26% dos pacientes apresentam hipertensão antes da quimioterapia, estimativa semelhante à da população em geral, segundo dados do Ministério da Saúde a partir de análises do Vigitel. Já no caso de pacientes em tratamento de câncer, a taxa sobe para 33% e é aí que está a necessidade dos cuidados especiais nesses casos.

O Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (INGOH) conversou sobre o assunto com a médica cardiologista especialista em cardio-oncologia Dra. Letticya Pereira. Acompanhe.

O que é hipertensão?

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, se caracteriza pela presença de vasos sanguíneos que possuem pressão elevada de forma persistente, agravando os riscos do aparecimento de doenças cardíacas, renais, cerebrais e outras.

O sangue é bombeado com maior pressão pelo coração e empurra as paredes dos vasos sanguíneos, passando pelo corpo com maior dificuldade. Dra. Letticya explica: “É uma doença crônica e silenciosa, que na maioria das vezes não irá causar nenhum sintoma.”

 Você pode ler mais sobre hipertensão no contexto da Covid-19 em: Hipertensão e Covid-19.

Hipertensão e tratamento oncológico

A maioria dos tratamentos de câncer podem elevar a pressão arterial, gerando o quadro de hipertensão, que se manifesta como um dos efeitos adversos das terapias oncológicas. Sobre esse tema, a Dra. Letticya fala diretamente com os pacientes oncológicos os quais têm maior chance de desenvolver a hipertensão arterial durante o tratamento quando comparados à população em geral:

“Muitos podem se perguntar: será que o tratamento oncológico pode alterar a minha pressão arterial? A resposta é sim. Alguns quimioterápicos podem agravar e também induzir o aumento da pressão arterial. Isso é frequente devido à toxicidade direta no sistema cardiovascular durante o uso da quimioterapia. Entre os fatores que podem agravar essa pressão arterial estão: doença cardiovascular, o tipo de tumor, a medicação e a dose prescrita.”

 A maior predisposição em desenvolver a hipertensão está em tumores que se desenvolvem no ovário, mama, cólon, tireoide, sarcoma, células renais, testículos, bexiga, entre outros.

Paciente hipertenso com câncer: cuidados especiais

Já possui o diagnóstico prévio de hipertensão? Confira os cuidados necessários: mantenha um acompanhamento com o seu cardiologista e solicite um relatório com o seu oncologista para que, caso haja qualquer alteração na pressão arterial, o seu cardiologista esteja ciente de todas as medicações que estão sendo utilizadas.

O alerta vale também para pacientes oncológicos que ainda não são hipertensos, mas que podem vir a desenvolver o quadro, que pode aparecer até um ano após a conclusão do tratamento. Por isso, é fundamental seguir com o acompanhamento com o cardio-oncologista durante o tratamento e também após o término.

O controle da pressão arterial será fundamental para evitar infarto, derrame cerebral, alterações renais e, especialmente, para finalizar o tratamento oncológico com segurança. A regularização da pressão será feita de acordo com o ciclo dos quimioterápicos que estão sendo utilizados. No início, o risco de desenvolver oscilações na pressão é maior, logo, a aferição deverá ser semanal. Após esse período crítico, o acompanhamento será personalizado.

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Logo abaixo você confere na íntegra o vídeo da Dra. Letticya Pereira. E para mais conteúdoscomo este, siga o INGOH nas redes sociais. Lá você também encontra dicas, notícias e muito mais. Acesse nosso Instagram e Facebook.