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Julho roxo: mês de conscientização do câncer de bexiga

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Neoplasia é uma das mais comuns no trato urinário e é associada ao tabagismo

Sangue na urina, dor ao urinar, necessidade frequente de micção ou sensação de bexiga cheia são sintomas comuns de infecções urinárias. Mas é preciso tomar cuidado e procurar um urologista, pois estes sinais também podem ser indícios de câncer de bexiga. Números do Instituto Nacional de Câncer (Inca) revelaram que, no ano passado, o Brasil registrou 11.370 casos da doença, sendo 7.870 em homens e 3.500 em mulheres. Pelo menos 4.595 pessoas morreram, sendo 3.097 vítimas do sexo masculino e 1.498 do sexo feminino.

A doença é mais comum em homens brancos e de idade avançada, em especial após 55 anos de idade. O risco é ainda maior se a pessoa for tabagista. De acordo com o Inca, as chances de o paciente tabagista desenvolver a doença são três vezes maiores do que um não fumante. Além disso, trabalhadores que lidam diretamente com produtos químicos, como defensivos agrícolas, mineração e maquinistas podem apresentar risco aumentado de desenvolver a doença.

O médico urologista do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia, Leandro Ferra, reforça as medidas de prevenção. “A primeira delas, e não poderia deixar de ser, é não fumar. Uma alimentação balanceada e prática de exercícios físicos também ajudam a evitar a doença”, reforça o doutor.

O diagnóstico precoce auxilia na realização de tratamentos adequados e cirurgias conservadoras. Uma das técnicas utilizada é a cirurgia robótica. Segundo o doutor Leandro Ferro, a utilização do robô neste tipo de procedimento contribui com a preservação da bexiga e com a recuperação do paciente. “A cirurgia robótica tem sido utilizada em tratamentos no trato urinário e possuem respostas positivas ao paciente Em estágio inicial e com a doença superficial na bexiga, o tratamento endoscópico é o método de escolha. A cirurgia robótica é ainda uma boa opção quando a doença apresenta progressão”, conclui.