Patologia molecular
A patologia molecular possui uma importância fundamental no tratamento do câncer de mama, já que é partir destes exames e análises que a equipe descobrirá, por exemplo, qual o tipo particular do tumor, o grau histológico, sua extensão e agressividade. Informações que são imprescindíveis para as definições das estratégias terapêuticas de todos os profissionais que acompanham a paciente. Quando há essas informações, surge um novo capítulo no diagnóstico, pois se torna possível especificar e direcionar o acompanhamento clínico e cirúrgico.
“Na oncologia moderna, a patologia tem um papel central e determinante em várias etapas,
pois é o laboratório de patologia e o patologista que prepara, processa, acondiciona e preserva o material biológico do paciente obtido por pulsões, biópsias e cirurgias terapêuticas”, explica o responsável técnico pelo laboratório de Patologia do INGOH, Sebastião Alves Pinto (foto).
Um diagnóstico preciso e o uso de medicamentos direcionados de forma molecular trouxeram avanços significativos no tratamento de câncer nos últimos anos. Atualmente, o laboratório do INGOH recebe cerca de 70% das amostras de Goiás que precisam ser analisadas. Isso reforça o trabalho sério e de qualidade que a unidade desenvolve na rede de saúde estadual, tornando- se referência na área no Centro-Oeste.
O patologista explica que, no caso particular dos tumores mamários, a classificação molecular definidora das estratégias terapêuticas vem a partir da identificação dos tumores luminais A, luminais B, os HER2 enriquecido e os triplo negativos. “Essas confirmações são feitas através de análise proteômica e genômica de espécimes biológicos dos tumores sob responsabilidade do profissional patologista”, conclui.
Sendo assim, já sabe: se precisar de algum exame, venha para o INGOH!
“Importante etapa no diagnóstico do câncer de mama: exames e testes fundamentais para um diagnóstico preciso e tratamento eficaz.”