Vacina também é coisa de gente grande – Com mais atenção na fase infantil, assunto acaba sendo esquecido na vida adulta. Muitas vacinas precisam de reforço depois da primeira dose para garantir imunização
Já dizia o dito popular de que “é melhor prevenir do que remediar”. Para contribuir com isso, as vacinas têm um importante papel, pois são uma das medidas mais eficazes para evitar o aparecimento e a proliferação de diversos tipos de doença. Assim, para segurança individual e coletiva da comunidade, é de extrema importância que o maior número de pessoas possível seja imunizado contra agentes patológicos. E isso não é um assunto que merece atenção somente na fase infantil; adultos precisam ficar atentos para a administração de vacinas que evitam doenças graves e contagiosas.
O Ministério da Saúde orienta que pessoas entre 20 e 59 anos sejam vacinadas contra Hepatite B, Febra Amarela e Tríplice viral, que previne sarampo, caxumba e rubéola. Além delas, também
devem ser ministradas nessa faixa etária a Dupla adulto para o combate da difteria e do tétano e a Pneumocócica 23 Valente para evitar pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pela bactéria Pneumococo. Conferir o cartão de vacinas junto ao programa de vacinação é o primeiro passo para manter a saúde segura.
Além das vacinas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) expande o alerta para outras doenças que podem ser evitadas com imunização disponível na rede suplementar. Tríplice bacteriana, que além de difteria e tétano combate a coqueluche; Hepatite A, Varicela, Influenza, Meningocócicas Conjugadas, Herpes Zóster e Dengue podem ser manipuladas em cidadãos de 20 a 59 anos. Além delas, também é recomendável a vacina contra o HPV, cuja doença está diretamente ligada ao aparecimento de casos evitáveis de câncer de garganta e de colo uterino, doença esta que é uma das principais causas de morte por câncer no Brasil, entre as mulheres.
Vale ressaltar que algumas vacinas podem ser indicadas para pessoas com comorbidades ou para grupos especiais. Pacientes imunodeprimidos, mulheres grávidas, viajantes e profissionais da saúde, por exemplo, têm um calendário vacinal específico e individualizado. Por isso, o calendário vacinal e a indicação devem ser avaliados de forma singular, sendo assim, essencial procurar atendimento em um serviço especializado para maior segurança do paciente.
Vacina também é coisa de gente grande
Veja também: Vacinação em pacientes oncológico
Assessoria de Comunicação | INGOH