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Tratamento personalizado no câncer de pulmão

O câncer de pulmão de células não pequenas é o segundo tumor mais comum a afetar os homens e o quarto tumor mais frequente em mulheres, mas é a primeira causa de mortalidade por câncer nos dois sexos.

Na maioria dos casos, é diagnosticado em estágios mais avançados e, por isso, a finalidade do tratamento nessa fase é controlar o crescimento da doença com medicamentos que circulam todo o corpo e combatem as células tumorais com eficácia.

Grandes avanços ocorreram nos últimos 10 anos no tratamento do câncer de pulmão. Mesmo sendo uma doença grave, novas medicações e associações de medicamentos já estão disponíveis para uso na nossa rotina com bons resultados.

Antes de iniciar o tratamento, na maioria dos casos, o médico vai solicitar uma série de exames na biópsia ou até no sangue para avaliar a presença de mutações genéticas no tumor e expressão de substâncias nas células tumorais que permitam escolher um tratamento individualizado e mais eficaz em cada subtipo tumoral.

A partir destes testes, três principais tipos de tratamento iniciais são possíveis:

  • Terapia Alvo;
  • Quimioterapia;
  • Imunoterapia.

A terapia alvo é realizada com medicamentos em forma de comprimidos para aqueles casos que apresentem determinadas mutações no tumor como as do EGFR ou ALK, por exemplo.

A quimioterapia age matando diretamente as células cancerígenas, bloqueando sua capacidade de crescer e se multiplicar.

A imunoterapia age estimulando o sistema imunológico do paciente a combater as células malignas e é indicada em alguns casos no tratamento inicial.

Esta individualização do tratamento permite melhores resultados com possibilidade de melhor tolerância e maior tempo de vida para os pacientes. A sequência ou associação destes tratamentos é avaliada caso a caso e discutida com o paciente e familiares durante a consulta com o oncologista.

 

Texto elaborado e revisado por
Dra. Ana Cláudia Gonçalves Lima
Médica do corpo clínico do INGOH
Especialista em Cancerologia Clínica
CRM-GO 16.264/RQE 8020.
Texto revisado em outubro de 2021.

 

É permitida a reprodução parcial 
ou total desta obra, desde que 
citada a fonte e que não seja para 
venda ou qualquer fim comercial.

Diabetes gestacional: um risco para o seu bebê

O estado de gravidez é caracterizado naturalmente pela resistência à insulina (hormônio que regula a quantidade de glicose no sangue) e hiperinsulinemia (excesso de insulina no sangue), o que pode predispor algumas mulheres a desenvolver diabetes.

O diabetes gestacional é uma doença muitas vezes silenciosa, que se não identificada e não controlada pode trazer prejuízos ao bebê e até para a mãe. Por isso a importância em se fazer um rastreamento e um diagnóstico precoce dessa doença.

Vários efeitos adversos têm sido associados com diabetes durante a gravidez, para o bebê os principais são:

– Pré-eclâmpsia (pressão alta na gravidez);
– Hidrâmnios (alterações no volume de líquido amniótico);
– Macrossomia fetal (feto grande);
– Organomegalia fetal (hepatomegalia, cardiomegalia);
– Parto traumático;
– Morte perinatal;
– Distúrbios respiratório neonatais;
– Complicações metabólicas (hipoglicemia, hiperbilirrubinemia, hipocalcemia);
– Aborto;
– Anormalidades congênitas.

Durante a infância, a criança poderá apresentar maior risco de:

– Obesidade;
– Diabetes infantil;
– Atraso no desenvolvimento motor;
– Déficit de atenção e/ou hiperatividade;

Os principais riscos para a mãe são:

– Permanecer diabética após a gestação;
– Retinopatia (doença no fundo do olho, com risco de perda da visão);
– Nefropatia (doença dos rins);
– Doenças arteriais coronárias.

Além disso, mulheres com maior risco de diabetes gestacional são aquelas com:

– História familiar de diabetes;
– Sobrepeso ou obesidade;
– Idade maior que 25 anos;
– Gestação prévia com bebê com mais de 4,1 quilos;
– História de intolerância à glicose;
– História de aborto ou recém-nascidos com má formação;
– Glicosúria (aumento de glicose na urina) na primeira visita pré-natal;
– Síndrome do ovário policístico;
– Uso atual de corticoides;
– Hipertensão essencial ou gestacional.

Obs.: Recomenda-se que todas as mulheres gestantes sejam triadas para diabetes gestacional, mesmo que não possuam os fatores de riscos relacionados acima.

 

Texto elaborado e revisado por
Dr. Kleiner Vasconcelos Pinheiro
Diretor e médico do corpo clínico do INGOH
Especialista em Patologia Clínica e Medicina Laboratorial
CRM-GO 12.406/RQE 7516.
Texto revisado em Junho de 2021.

 

É permitida a reprodução parcial 
ou total desta obra, desde que 
citada a fonte e que não seja para 
venda ou qualquer fim comercial.