Noções básicas de hemostasia: Entenda como o corpo controla o sangramento

Hemostasia é o processo biológico fundamental que impede a perda excessiva de sangue após uma lesão vascular e garante que o sangue permaneça fluindo normalmente dentro dos vasos. Neste artigo, explicamos as etapas desse processo e a sua importância. Continue a leitura!

 

O que é hemostasia?

Para entender melhor o que é hemostasia, pense no seguinte: o sangue precisa circular continuamente, mas sem vazar para fora dos vasos e sem formar coágulos desnecessários dentro deles. Esse equilíbrio entre fluidez e coagulação é o que mantém nosso sistema cardiovascular funcionando com segurança. 

 

A hemostasia garante justamente isso, evita sangramentos excessivos quando há uma lesão e, ao mesmo tempo, impede a formação de coágulos que possam bloquear os vasos de maneira inadequada.

 

O processo hemostático é composto por três fases interligadas: a hemostasia primária, a hemostasia secundária e a hemostasia terciária. Cada uma tem um papel fundamental na contenção do sangramento e na posterior recuperação do tecido lesionado.

 

Hemostasia Primária

Na hemostasia primária, o corpo reage de forma imediata ao dano. O vaso lesionado sofre um estreitamento (vasoconstrição) como um reflexo automático para reduzir o fluxo de sangue no local. Logo em seguida, recruta-se as plaquetas, que são células presentes no sangue. Elas se acumulam rapidamente na área da lesão e começam a se aderir entre si, formando um tampão provisório.

Formação do Tampão Plaquetário

Esse primeiro aglomerado de plaquetas funciona como um curativo biológico, cobrindo o local danificado e reduzindo a saída de sangue. Essa barreira inicial é essencial para controlar o sangramento nos primeiros minutos após o trauma, mas ainda não é suficientemente estável. Por isso, o corpo precisa reforçar essa estrutura, e é aí que entra a próxima fase.

Hemostasia Secundária

Em seguida, inicia-se a hemostasia secundária, uma fase que envolve a ativação da cascata de coagulação. Essa cascata é composta por diversas reações bioquímicas que resultam na ativação da enzima trombina, um dos componentes mais importantes desse sistema.

O Papel da Trombina e da Fibrina

A trombina converte o fibrinogênio (uma proteína solúvel do plasma) em fibrina, que é insolúvel. A fibrina forma uma rede de filamentos que se entrelaçam ao redor do tampão de plaquetas, consolidando o coágulo.

Essa rede prende células do sangue e fortalece a barreira contra o sangramento, formando o chamado trombo de fibrina.

 

Além disso, a trombina também ativa diversos outros fatores de coagulação (como os fatores V, VIII, XI e XIII), intensificando o processo e reforçando a formação do coágulo. De forma interessante, essa enzima também ajuda a regular o processo: quando se liga à trombomodulina, a trombina ativa a proteína C, que tem efeito anticoagulante e impede que o coágulo cresça mais do que o necessário.

 

Hemostasia Terciária

Depois que o vaso começa a se regenerar e o risco de sangramento desaparece, o corpo inicia a última etapa: a hemostasia terciária, também conhecida como fibrinólise. Nesse momento, o coágulo que antes era essencial agora precisa ser removido para permitir que o sangue volte a circular normalmente.

Atuação da Plasmina

A enzima plasmina, ativada a partir do plasminogênio, é a responsável por degradar a fibrina que sustentava o coágulo. Essa limpeza é fundamental para a recuperação do tecido e para a prevenção de complicações, como a obstrução do vaso sanguíneo por coágulos residuais.

 

A importância do equilíbrio hemostático

O sistema de hemostasia é extremamente delicado e depende de um equilíbrio entre fatores pró-coagulantes e anticoagulantes. Alterações em qualquer um desses mecanismos podem levar a coagulopatias (distúrbios hemorrágicos) ou à formação excessiva de coágulos, o que pode resultar em trombose. Exemplos de distúrbios incluem a hemofilia, deficiência de plaquetas (trombocitopenia), ou condições hipercoaguláveis como a trombofilia.

 

Além disso, em situações clínicas como cirurgias, traumas, doenças hepáticas e sepse, o sistema hemostático pode desregular-se, exigindo monitoramento cuidadoso e, por vezes, intervenção médica com uso de anticoagulantes ou concentrados de fatores de coagulação.

 

Conheça o INGOH: Especialista em exames de rotina e tratamentos especializados

O INGOH é mais que uma instituição de saúde, somos um espaço de acolhimento, em que cada paciente é tratado com respeito, carinho e dedicação. 

 

Nossos profissionais estão comprometidos em proporcionar um atendimento de excelência, garantindo que você tenha a melhor experiência possível durante todo o processo.

 

Mantenha a regularidade de suas consultas de rotina e faça seus exames de maneira simples e rápida. Confira a unidade mais próxima de você.

Atendimento domiciliar

Faça seu exame de rotina sem sair de casa!

Com a coleta domiciliar INGOH, você realiza seus exames com praticidade, segurança, conforto e sem precisar enfrentar filas ou deslocamentos desnecessários.

 

👉Acompanhe mais conteúdos como este e fique por dentro de notícias e novidades do universo da saúde em nossos perfis nas redes sociais.

Linfoma: o câncer no sistema linfático

Em primeiro lugar, o linfoma é um tipo de câncer que se desenvolve no sistema linfático, parte essencial do sistema imunológico humano. Neste artigo, abordamos quais os sintomas e tratamentos disponíveis. Continue a leitura!

O que é o Linfoma?

Antes de mais nada, muitas pessoas se perguntam: linfoma, o que é? Trata-se de um tipo de câncer no sistema linfático, que começa quando um linfócito se transforma em uma célula cancerígena. Essa célula maligna se multiplica descontroladamente, gerando cópias idênticas chamadas de clones. Isso causa o aumento dos linfonodos, popularmente conhecidos como “íngua”.

 

Acima de tudo, é importante destacar que nem toda íngua significa câncer. Infecções comuns, como amigdalite, podem provocar o inchaço dos gânglios do pescoço. Porém, quando esse aumento é persistente, indolor e ocorre em locais como pescoço, axilas ou virilhas, pode ser sinal de câncer de linfonodos.

 

Tipos de Linfoma

Os linfomas são classificados em dois grandes grupos:

  • Linfoma de Hodgkin
  • Linfoma não Hodgkin

 

O Linfoma de Hodgkin é menos comum, mas tende a ser mais previsível e tem altos índices de cura. Já o Linfoma não Hodgkin abrange mais de 20 subtipos diferentes, com variações em agressividade e resposta ao tratamento.

 

Sinais e sintomas do linfoma

O principal sintoma do linfoma é o aumento dos linfonodos, geralmente sem dor. As áreas mais comuns onde isso ocorre são o pescoço, as axilas e as virilhas. No entanto, os linfonodos aumentados também podem estar em regiões profundas do corpo, como abdômen ou tórax, causando compressão de órgãos e outros sintomas associados.

Outros sinais relevantes são:

  • Febre persistente e sem causa aparente
  • Sudorese noturna intensa
  • Perda de peso involuntária (mais de 10% em seis meses)
  • Cansaço excessivo
  • Falta de apetite

 

Esses sintomas também fazem parte do processo de estadiamento, que define o grau de disseminação do linfoma no corpo.

 

Como é feito o diagnóstico do Câncer de Linfonodos?

Primeiramente, o diagnóstico do linfoma começa com avaliação médica, exame físico e exames de imagem, como tomografia, ressonância magnética e PET-CT. Posteriormente, a confirmação do câncer linfático é feita por meio de biópsia de um linfonodo alterado, seguida de análise microscópica e testes de imuno-histoquímica para identificar o subtipo do linfoma.

 

Quando necessário, realiza-se a biópsia da medula óssea, especialmente nos casos em que o linfonodo não pode ser acessado ou quando se suspeita de disseminação.

 

Sobretudo, em algumas situações, a análise celular pode ser complementada com imunofenotipagem, que permite classificar melhor o tipo do linfoma e orientar o tratamento mais adequado.

 

Tratamento do linfoma

O tratamento do câncer linfático depende de vários fatores: tipo de linfoma, estágio da doença, idade, como também o estado geral do paciente.

As principais opções de tratamento incluem:

  • Quimioterapia: uso de medicamentos para destruir as células cancerosas.
  • Radioterapia: aplicação localizada de radiação para eliminar as células doentes.
  • Imunoterapia: anticorpos monoclonais e outros agentes biológicos que estimulam o sistema imunológico a combater o câncer.
  • Transplante de medula óssea: indicado em casos específicos, principalmente após recaídas ou em doenças agressivas.

 

Em casos de linfomas de crescimento lento e assintomáticos, pode-se optar inicialmente apenas por observação clínica.

 

Acompanhamento e controle

Após o tratamento, o paciente entra em fase de acompanhamento para garantir que a doença não volte. O médico avaliará regularmente o quadro clínico e solicitará exames de imagem e sangue. Caso o linfoma retorne, novas abordagens terapêuticas serão consideradas, como a quimioterapia, radioterapia ou transplante de medula.

 

Convivendo com o linfoma

Receber o diagnóstico de câncer linfático pode ser desafiador, mas é importante lembrar que muitos tipos de linfoma têm tratamento eficaz, principalmente quando diagnosticados precocemente. O mais importante é manter um canal de comunicação aberto com a equipe médica, relatar sintomas e efeitos colaterais, e seguir as orientações de exames e visitas de controle.

 

Conheça o INGOH: Referência no diagnóstico e tratamento do linfoma

No INGOH somos mais do que uma instituição de saúde, somos um centro de referência em diagnósticos e cuidados especializados, inclusive para linfoma, o câncer no sistema linfático. Aqui, cada paciente é acolhido com respeito, empatia e comprometimento, desde os exames iniciais até o acompanhamento pós-tratamento.

 

No INGOH, você faz seus exames com agilidade, precisão e o suporte necessário para tomar decisões informadas sobre sua saúde. Conte conosco para seu acompanhamento preventivo ou especializado.

 

Mantenha a regularidade de suas consultas de rotina e faça seus exames de maneira simples e rápida. Confira a unidade mais próxima de você.

Atendimento domiciliar

Faça seu exame de rotina sem sair de casa!

Com a coleta domiciliar INGOH, você realiza seus exames com praticidade, segurança, conforto e sem precisar enfrentar filas ou deslocamentos desnecessários.

 

👉Acompanhe mais conteúdos como este e fique por dentro de notícias e novidades do universo da saúde em nossos perfis nas redes sociais.

comunicado importante

Nossos horários de funcionamento
no final do ano

31/12: Laboratório: Até às 11h (exceto unidade Matriz que estará aberta até às 13h)
Demais serviços: até ás 13h
01/01: fechado
02/01: funcionamento normal
03/01: funcionamento normal