Em primeiro lugar, o câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil e no mundo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), ele representa cerca de 33% de todos os diagnósticos oncológicos no país. Felizmente, quando detectado precocemente, as chances de cura são muito altas, especialmente nos casos de câncer de pele não melanoma. Por isso, os exames de rastreamento para câncer de pele desempenham um papel essencial na prevenção e no diagnóstico precoce.
Neste artigo, destacamos os principais métodos de avaliação para o câncer de pele, além de reforçar a importância de realizar o rastreamento regularmente, especialmente para pessoas de grupos de risco. Confira!
O que é o câncer de pele?
Em primeiro lugar, o câncer de pele é uma proliferação anormal e descontrolada das células da pele. Ele pode se manifestar de diferentes formas, sendo os três principais tipos:
- Carcinoma basocelular: mais comum e menos agressivo;
- Carcinoma espinocelular: mais invasivo que o basocelular, porém com alta taxa de cura se tratado precocemente;
- Melanoma: o tipo mais agressivo, porém menos frequente. Pode causar metástases se não for diagnosticado rapidamente.
A principal causa do câncer de pele é a exposição excessiva aos raios ultravioleta (UV), seja pelo sol ou por fontes artificiais como câmaras de bronzeamento.
Quem deve fazer o rastreamento para câncer de pele?
Embora qualquer pessoa possa desenvolver câncer de pele, certos grupos apresentam risco mais elevado, e por isso devem realizar exames de rastreamento com maior frequência:
- Pessoas com pele clara, cabelos claros ou ruivos e olhos claros;
- Indivíduos com histórico de queimaduras solares intensas na infância;
- Quem possui histórico familiar de câncer de pele;
- Pessoas com muitas pintas ou manchas suspeitas;
- Indivíduos imunossuprimidos (como transplantados ou pessoas com HIV);
- Trabalhadores expostos ao sol por longos períodos;
- Usuários de câmaras de bronzeamento artificial.
Para esses grupos, faz-se o rastreamento pelo menos uma vez ao ano, ou conforme orientação médica.
Métodos de avaliação para rastreamento do câncer de pele
O rastreamento do câncer de pele pode envolver diferentes abordagens clínicas e tecnológicas. Veja os principais métodos:
Exame clínico da pele
O exame clínico é realizado por um dermatologista ou oncologista, que avalia toda a extensão da pele em busca de lesões suspeitas, pintas irregulares, feridas que não cicatrizam ou qualquer alteração incomum.
Esse exame é simples, indolor e essencial como primeiro passo no rastreamento.
Dermatoscopia (ou dermoscopia)
A dermatoscopia é um exame que utiliza um aparelho chamado dermatoscópio, que amplia e ilumina as lesões da pele, permitindo uma análise mais detalhada das estruturas internas de pintas e manchas.
Além disso, é um método altamente eficaz na identificação precoce de melanomas e outras lesões malignas, reduzindo a necessidade de biópsias desnecessárias.
Mapeamento corporal (mapeamento digital de lesões)
Neste exame, captura-se imagens digitais de toda a pele do paciente. As pintas e manchas são monitoradas ao longo do tempo, possibilitando a identificação de qualquer alteração de forma, cor ou tamanho.
Indica-se especialmente para pessoas com múltiplas lesões pigmentadas ou histórico de melanoma.
Biópsia de pele
Do mesmo modo, quando o médico identifica uma lesão suspeita, realiza-se a biópsia, onde um pequeno fragmento da pele é retirado e enviado para análise laboratorial. Esse é o único método capaz de confirmar o diagnóstico de câncer de pele.
A importância da prevenção e do diagnóstico precoce
Acima de tudo, o câncer de pele, quando diagnosticado precocemente, tem altas taxas de cura, especialmente os carcinomas. No caso do melanoma, a detecção em estágios iniciais também é crucial para evitar metástases e complicações graves.
Além do rastreamento regular, é fundamental adotar medidas preventivas no dia a dia:
- Usar protetor solar com FPS 30 ou superior, mesmo em dias nublados;
- Reaplicar o protetor a cada 2 horas ou após entrar na água;
- Evitar exposição solar entre 10h e 16h;
- Usar chapéus, roupas com proteção UV e óculos escuros;
- Evitar o uso de câmaras de bronzeamento artificial.
Quando procurar um especialista?
Você deve buscar um dermatologista ou oncologista sempre que notar:
- Pintas ou manchas com bordas irregulares, cores variadas e crescimento rápido;
- Feridas que não cicatrizam;
- Coceira persistente ou sangramento em lesões;
- Mudanças em lesões pré-existentes.
Quanto mais cedo faz-se o diagnóstico, mais eficaz será o tratamento. Portanto, não adie a consulta com um especialista ao perceber qualquer alteração.
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