Como identificar o câncer de mama é uma dúvida comum entre mulheres e homens que desejam entender melhor essa doença e aumentar suas chances de diagnóstico precoce.
Neste artigo, abordamos os sinais do câncer de mama, os fatores de risco e métodos de detecção para aumentar as possibilidades de tratamento eficaz. Continue a leitura!
O que é o câncer de mama
O câncer de mama ocorre quando há um crescimento desordenado de células nos tecidos mamários, formando um tumor maligno capaz de invadir estruturas próximas ou mesmo se espalhar para outras partes do corpo. Ele pode surgir tanto em mulheres quanto em homens, embora seja muito mais comum no público feminino devido à maior influência hormonal e à presença de mais tecido mamário.
Existem diferentes tipos de câncer de mama, alguns crescem rapidamente, enquanto outros têm evolução mais lenta. Entre os mais comuns estão o carcinoma ductal (que se inicia nos ductos mamários) e o carcinoma lobular (que começa nos lóbulos). A identificação precoce é essencial para direcionar o tratamento adequado e aumentar as taxas de cura.
Como identificar os sinais do câncer de mama
Reconhecer os sinais do câncer de mama é um passo essencial para quem deseja saber como identificar o câncer de mama com mais segurança.
Embora nem todo sintoma signifique câncer, é importante estar atento a qualquer mudança incomum na região mamária.
Os principais sinais incluem:
Nódulo ou caroço no seio
É o sintoma mais conhecido. Geralmente, apresenta textura endurecida, forma irregular e não causa dor, embora alguns nódulos doloridos também possam ser suspeitos.
Alterações na pele da mama
Modificações como pele enrugada, retraída, avermelhada ou com aparência semelhante a “casca de laranja” podem indicar alterações no tecido mamário.
Mudanças no mamilo
Incluem inversão súbita (quando o mamilo “entra”), sensibilidade incomum ou alterações no formato.
Secreção pelo mamilo
Principalmente quando é espontânea, transparente, com sangue ou ocorre apenas em uma das mamas.
Dor persistente
Embora raramente o câncer cause dor intensa, dores contínuas e localizadas devem ser investigadas.
Inchaço e assimetria
Aumento anormal de volume ou diferenças marcantes entre as mamas merecem atenção.
Ínguas na axila
Gânglios linfáticos aumentados podem indicar que o organismo está reagindo a um processo inflamatório ou tumoral.
Ao perceber qualquer uma dessas alterações, é essencial procurar atendimento médico o quanto antes. O autoexame não substitui exames profissionais, mas ajuda na percepção das mudanças.
Exames indicados para diagnóstico
O diagnóstico do câncer de mama é feito por meio de exames de imagem e laboratoriais. Cada um tem uma função específica, e a combinação deles permite uma avaliação completa.
Mamografia
É o principal exame de rastreamento e o mais eficaz para detectar alterações antes mesmo de serem palpáveis. Recomenda-se que mulheres entre 50 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos, mas aquelas com maior risco devem iniciar mais cedo, conforme orientação médica.
Ultrassonografia das mamas
Complementa a mamografia, especialmente em mulheres jovens, gestantes ou com mamas densas. Ajuda a diferenciar nódulos sólidos de cistos.
Ressonância magnética das mamas
Utilizada em casos de alto risco, como mulheres com mutação genética ou histórico familiar significativo. É um exame mais sensível e detalhado.
Biópsia
Quando há suspeita, a confirmação é feita pela análise de uma amostra do tecido mamário. Existem diferentes tipos, como biópsia por agulha fina, por agulha grossa e cirúrgica.
A combinação desses exames permite identificar precocemente até mesmo tumores muito pequenos, aumentando as chances de cura.
Fatores de risco para o câncer de mama
Embora qualquer pessoa possa desenvolver a doença, alguns fatores aumentam o risco:
Idade
O risco cresce com o passar dos anos, sendo mais comum após os 40 anos.
Histórico familiar
Casos de câncer de mama ou ovário em parentes próximos elevam as chances. Mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 também influenciam.
Fatores hormonais
Primeira menstruação precoce, menopausa tardia e uso prolongado de hormônios podem aumentar o risco.
Estilo de vida
Sedentarismo, alimentação inadequada, consumo excessivo de álcool e tabagismo estão associados ao aumento de casos.
Excesso de peso
A obesidade, especialmente após a menopausa, está ligada a maior produção de estrogênio, hormônio relacionado ao desenvolvimento do câncer de mama.
Exposição à radiação
Histórico de tratamentos radioterápicos na região torácica pode elevar o risco futuramente.
Conhecer esses fatores ajuda na adoção de medidas preventivas e na busca por acompanhamento médico adequado.
Tratamentos disponíveis
Os tratamentos para o câncer de mama evoluíram significativamente nas últimas décadas e hoje são mais precisos, menos invasivos e mais eficazes. A escolha depende do tipo de tumor, estágio da doença, características genéticas e condições gerais da paciente.
Abaixo, listamos os principais tratamentos disponíveis:
Cirurgia
Pode incluir retirada parcial (lumpectomia) ou total da mama (mastectomia). Em muitos casos, técnicas de reconstrução imediata devolvem a harmonia estética.
Radioterapia
Utilizada após a cirurgia para eliminar células residuais, reduzindo o risco de recidiva.
Quimioterapia
Age de forma sistêmica, destruindo células cancerígenas que possam ter se espalhado. Pode ocorrer antes (neoadjuvante) ou depois da cirurgia (adjuvante).
Hormonioterapia
Indicado para tumores sensíveis aos hormônios, bloqueando a ação do estrogênio ou da progesterona.
Terapias alvo e imunoterapia
Tratamentos modernos que atacam diretamente as células tumorais ou fortalecem o sistema imunológico para combatê-las.
👉Leia também: Como funciona a radioterapia: Entenda o tratamento, seus tipos e os cuidados essenciais durante o processo
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