Diabetes: mais de 530 milhões de pessoas convivem com a doença, no mundo

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia trabalha com a estimativa de que número salte para 783 milhões, em 2045. Hábitos de vida contribuem para estatística

O diabetes é caracterizado pela “deficiência de produção e/ou de ação da insulina”, segundo definição da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). A entidade ainda ressalta que a doença é caracterizada em duas linhas diferentes, popularmente chamadas de diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2.

A primeira diz respeito a destruição autoimune das células que produzem a insulina, hormônio responsável por reduzir a glicemia do nosso sangue, ao promover a entrada de glicose nas células. Por se tratar de uma enfermidade em que o próprio corpo destrói seus componentes saudáveis, esse tipo de diagnóstico, normalmente, é feito em pessoas mais jovens – crianças e adolescentes, por exemplo. Apesar disso, ela pode se desenvolver em outras faixas etárias também.

Já o diabetes tipo 2 é mais propenso de ocorrer em pessoas com mais de 40 anos, com aumento de peso e sedentárias, uma vez que há a produção de insulina pelo pâncreas, mas as células musculares e adiposas têm dificuldades de absorver tal hormônio. Nesse tipo de diagnóstico, hábitos de vida não saudáveis estão diretamente associados à condição, por isso, alimentação balanceada e prática regular de atividades físicas contribuem para evitar a doença.

O INGOH ressalta a importância de falar sobre esse assunto, uma vez que a SBEM estima que, em 2030, 578 milhões de pessoas no mundo sejam acometidas pelo diabetes. Número que deve saltar para 700 milhões, em 2045. Apesar de ser uma enfermidade crônica, o paciente com diabetes controlado tem uma boa qualidade de vida; em contrapartida, quando não tratada, a doença pode levar sérios riscos à pessoa.

E justamente por isso, o diabetes está entre as 10 principais causas de morte, no mundo todo, conforme dados do Atlas de diabetes, da Federação Internacional do Diabetes (IDF). Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, por meio da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças por Inquérito Telefônico (Vigitel), apontam que, no Brasil, dos 27 mil brasileiros entrevistados para compor o Vigitel 2021, quase 10% confirmaram diagnóstico de diabetes.

Portanto, cuide-se e faça exames regularmente, pois muitos brasileiros são pacientes com diabetes. No INGOH, há um time de endocrinologistas capacitado para lhe atender da melhor forma. Agende uma consulta e priorize a sua saúde.

 

Estoque reforçado, esperança renovada

Campanha do Dia Mundial do Doador de Sangue leva dezenas de doadores ao INGOH

No mês de junho, tem muito a ser comemorada no Banco de Sangue do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (INGOH). Durante as ações do Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado no dia 14, 182 voluntários se uniram e foram ao local em nome da solidariedade. O número é quatro vezes maior que nos dias comuns e ajudou a reforçar o estoque de bolsas da unidade.

O coordenador do Banco de Sangue do INGOH, Humberto Dantas, comemora o saldo positivo.

“Tivemos muitos doadores que não conheciam nossa instituição e foram doar no INGOH pela primeira vez graças à campanha”, explica.

Com essa boa ação, o estoque de bolsas será destinado a unidades públicas e particulares do estado, contribuindo com a recuperação de centenas de pacientes, uma vez que uma única bolsa é capaz de salvar até quatro vidas.

Por ser um dia especial, os agrados aos voluntários também foram pensados com muito carinho. Os doadores ganharam um milkshake bem saboroso e um brinde personalizado. Contudo, o maior foi, sem dúvida, ajudar quem tanto precisa.

Confira como foi o Dia Mundial do Doador de Sangue no INGOH.

Se você não participou da Campanha do Dia Mundial do Doador de Sangue, não se preocupe. As doações seguem normalmente no Banco de Sangue da matriz em Goiânia, de segunda a sexta-feira, das 07h às 17h e aos sábados, das 08h às 12h.